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Munhoz e Mariano: “Campo Grande é a nossa casa”.

Munhoz e Mariano: “Campo Grande é a nossa casa”.

Sucesso incontestável em todo o Brasil, a dupla sul-mato-grossense Munhoz e Mariano está em Campo Grande e fizeram apresentações em universidades, retornando as origens, relembrando momentos marcantes e celebrando a vitoriosa carreira.

Esta coluna conversou com a famosa dupla que, sem dúvida, marca pela simpatia, humildade, alegria e talento.

Mato Grosso Do Sul...

Para Mariano, o estado representa gratidão. “É gratificante demais, é mais que especial. A gente começou cantando nos corredores da faculdade e, graças a Deus, começamos a ganhar um reconhecimento no estado. Campo Grande é a nossa casa. Sempre que íamos fazer um evento e retornávamos as faculdades para fazer algum tipo de divulgação é muito bacana, saber que a gente se consagrou no Brasil todo quando a gente retorna aqui, é sempre o mesmo carinho, a mesma energia, literalmente dá muito orgulho de ser sul-mato-grossense, quando recebemos esse carinho e vê que esse amor é recíproco, ficamos feliz demais. Fazer qualquer tipo de ação em TV, faculdade, é diferente sempre do que vemos Brasil a fora, é muito especial, ficamos muito felizes quando voltamos pra cá.”

Munhoz diz ter muito respeito pelo público local. “Como Campo Grande é nossa casa, a gente respeita muito esse público, desde o começo da nossa carreira. Pra gente chegar e tocar numa faculdade, num barzinho, é indiferente, por que a gente sempre teve a energia do povo de Campo Grande. Então, pra nós, é tudo de bom voltar pra casa e tá fazendo uma bagunça maravilhosa. ”

Universidade...

Sobre seu tempo de universitário, Mariano afirma que são várias às lembranças. “Tem muitas coisas, os barzinhos (risos). A gente vivia “batendo” viola nos intervalos da faculdade, tem muita lembrança boa. A gente tem muitos amigos até hoje desse tempo, e creio que é a melhor fase da vida da gente, onde a nossa preocupação da gente é estudar, viver a vida, época de descobertas. A gente tem muitas lembranças positivas da faculdade. Eu infelizmente larguei no último ano, não consegui concluir o curso (Zootecnia), devido a correria.

Mariano revela. “O Munhoz não gostava muito de estudar, não” (risos).

As amizades feitas, foi o que Munhoz guarda com carinho. “As amizades construídas foi o mais marcante desse período, e eu mantenho até hoje. Por causa dos shows, não fui muito adiante. Tive de largar no primeiro ano (Administração Rural), por conta do trabalho.”

Nunca Desista...

Realizando pelo país a turnê “Nunca Desista”, Munhoz define essa frase como fundamental a dupla. “Nunca Desista já é tudo pra gente. Nós dois começamos por pura brincadeira, tocando pra tomar uma cervejinha no final de semana. Tocávamos em barzinhos bem simples em Campo Grande e  assim tudo aconteceu naturalmente. Um dia, eu e o Mariano pegamos e falamos: o negócio tá ficando sério mesmo. Isso aqui é um emprego, é um trabalho, tem muitas pessoas que dependem de Munhoz e Mariano, vamos lutar por tudo, já passamos por muitas dificuldades. Tem gente que olha e maquia, dizendo que “a vida desse cara é muito boa, é só festa, farra”, mas não, a gente sabe que é muito cansativo. “

Munhoz ressalta que a saudade, é penosa para quem lida com a música. “Uma coisa que machuca muito na parte da música, é a saudade. Já chegamos a ficar 90 dias sem voltar pra casa, longe de mãe, pai, amigos, de tudo, só dentro de um ônibus, de hotel e sem não poder sair do quarto, por que a galera não deixava a gente sair. São coisas que machucam, mas como isso é o nosso trabalho, o nosso sonho, a gente não pode desistir nunca. ”

Diante dessa trajetória, Mariano afirma que o sacrifício foi válido. “Valeu a pena. Tudo começou como uma grande brincadeira. A gente nunca almejou fazer sucesso, viver de música, tudo foi acontecendo de forma natural. Eu não vejo o começo da nossa carreira como um grande sofrimento, era uma diversão, um hobby, então quando a gente decidiu realmente largar tudo, nossa vida pessoal, pra viver esse sonho maluco, aí sim, começou um pouco as dificuldades maiores.”

Munhoz, Igor Matheus e Mariano.  Foto: Ítalo Gusmão.

Mariano enfatiza o longo trabalho até o sucesso e os preconceitos que sofreram na música. “Muita gente acha que a gente nasceu do “Camaro Amarelo”.  Ninguém sabe que tínhamos um trabalho de seis anos aqui no Mato Grosso do Sul, um trabalho bem reconhecido aqui, até que veio a Garagem do Faustão em 2010. Dois anos depois, em 2012, aí sim, veio o “Camaro Amarelo”. Foi uma batalha dura. Sofremos preconceito no início por esse lance mais irreverente, de usar a sensualidade com as danças no palco, somos pioneiros nesse seguimento. A gente sofreu preconceito dos próprios artistas do meio quanto a isso, mas, graças a Deus, já passou. Hoje muitos artistas usam desse recurso, e a gente fica feliz demais por sermos pioneiros nisso.”​

Um recado para os conterrâneos...

Para os seus conterrâneos sul-mato-grossenses, a dupla deixa uma mensagem carinhosa ao público da terra.

“A gente só tem a agradecer. Campo Grande é uma cidade muito respeitosa com Munhoz e Mariano, e respeitamos muito isso. Tenho orgulho de dizer que sou sul-mato-grossense. Muito obrigado Campo Grande, por esse carinho maravilhoso, que a gente guarda no nosso coração”, deseja Munhoz.

“Um beijo muito especial para os nossos conterrâneos, esse povo bonito, animado, esse povo receptivo, que sempre acolheu nosso trabalho. A gente deve tudo que está acontecendo em nossa vida a eles, pois foi aqui que tudo começou. Eles vão ter sempre nosso carinho, nossa gratidão”.

Semana Cultural...

O presidente do Diretório Central dos Estudantes da Uniderp, Ítalo Buarque Gusmão, diz que a presença de artistas e apresentações são importantes, reforçando parcerias no meio cultural e artístico.

“A nossa semana cultural começou no ano passado, e ela não se restringe somente a música, mas em diversas áreas. Desde o início do semestre, a gente conseguiu fazer uma parceria com o “Grupo Teatral Falta Um”, onde desde o começo do semestre, eles fazem ensaios teatrais aos sábados aqui na universidade. Essa semana lançamos a semana cultural para eventos artísticos de um modo geral. No início deste semestre, em março, tivemos um evento com a dupla “Bruninho e Davi” e, pra encerrar, o primeiro semestre do ano de 2017, devido a repercussão gerada em março, a produção de “Munhoz e Mariano” nos procurou e a gente conseguiu elaborar uma parceria. A realização das apresentações é feita no período do intervalo. Na Agrárias e na Matriz, os shows foram feitos após os períodos de provas. É um momento importante que propiciamos para nossos alunos, variando os estilos. A nossa instituição está receptiva em contar com o apoio de artistas, sejam eles nacionais e locais”, diz Ítalo.

Show – “Munhoz e Mariano” realiza no próximo dia 12/06, a “Violada dos Munhoiz”, a partir das 17 horas, no Rota Acustica, em frente a Uniderp Agrárias, um show que traz a dupla de volta as origens com músicas inéditas e os grandes sucessos. Ingressos à venda no Bulicho Conveniência, que está localizado na Rua Euclides da Cunha, 499. 

 

Por hoje é só!

Obrigado pela sua audiência! Até a próxima e “com fé, trabalho e esperança, tudo se alcança”.  

 

Igor Matheus – ator, jornalista e radialista.

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