No cemitério Santo Amaro, a expectativa de visistas era de 100 mil pessoas. No cemitério Parque das Primaveras, a expectativa é de 10 mil visitas. Pela manhã, o arcebispo Dom Vitório Pavanello fez uma celebração no local. Além de missas, os visitantes estão sendo surpreendidos com palestras e afagos na porta do cemitério, dos mais variados encontros e religiões.
Voluntários espíritas, por exemplo, se reuniram em três cemitérios da cidade. É um grupo que oferece conforto pra quem perdeu uma pessoa querida.
Da mesma maneira, todos acreditam que a fé é um dos caminhos para entender a morte. A dona de casa Ângela Salazar comentou estar triste com a perda da mãe. "No fundo eu sei que ela está melhor do que nós", comentou. A artesã Irene Côrrea ressaltou que o dia é de reflexão e não importa a crença. Ela chegou ao local com uma camiseta do filho.
Na doutrina espírita, acredita-se que a morte não é o fim da vida. "Para mim é uma passagem, é o fim de uma vida para começar uma vida nova, uma vida espiritual", falou a secretária Rosane Silva. Para os católicos, a ressurreição de Cristo trouxe a resposta sobre o que acontece depois da morte. "É um caminho para vida eterna", afirmou Regina Cláudia Adão, que, há 20 anos, homenageia a mãe. "Mãe é tudo na vida, temos que valorizar", finalizou.