24 de abril de 2024
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'Grupos de WhatsApp'

Padilha diz que 'grupos de WhatsApp' impediram fim da greve

Ministro-chefe da Casa Civil disse que 'minoria barulhenta' não quis suspender a greve após acordo entre governo e entidades da categoria

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O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, culpou os “grupos de WhatsApp” pela tímida desmobilização da greve dos caminhoneiros após o acordo celebrado entre o governo e entidades que representam a categoria na quinta-feira (24).

Durante a coletiva, que ocorreu na tarde desta sexta-feira (25), Padilha disse que o “acordo está rendendo seus frutos”, mas que a mobilização pelo WhatsApp interferiu no apelo feito pelos representantes da categoria. Estamos vivendo um tempo diferente, com as redes sociais (...). Nós sabemos que os grupos de WhatsApp às vezes se sobrepõe às hierarquias das associações.

Ainda segundo Padilha, a confusão no país nesta sexta-feira foi causada por uma “minoria barulhenta”.

Greve começou no WhatsApp

Foi justamente no aplicativo de mensagens que a greve começou, segundo alguns caminhoneiros. Os grupos de conversas eram utilizados para organização e divisão dos transportes, além de troca de informações sobre a situação das estradas.

Não é palestra

O ministro do Gabinete da Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, que foi apresentado como coordenador do plano de segurança do governo para tentar acabar com a greve dos caminhoneiros, perdeu a paciência com os jornalistas ao ser questionado sobre a diferença entre GLO e requisição de bens.

— Acho que vocês podem pegar a Constituição e dar uma olhadinha.

Após explicar brevemente a diferença entre os dois termos, ele complementou.

— Isso não é uma palestra, isso é uma coletiva de imprensa. A entrevista já deu algumas dicas.