Esta manhã a Polícia Federal acordou cedo, buscando vários suspeitos de agirem em esquema de fraude em licitações, ao todo 11 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos.
Segundo as investigações o grupo teve superfaturamento de cartilhas educativas compradas pela Secretaria de Estado da Casa Civil de Mato Grosso do Sul, entre junho de 2015 e agosto de 2016. Ao todo foram desviados dos cofres publícios mais de R$ 1,6 milhão.
A assessoria da PF, revelou que a operação batizada de: “Operação Aprendiz”, é um desdobramento da “Toque de Midas II”, realizada pela PF e Corregedoria Geral da União (CGU) em maio de 2017.
Na época, as investigações revelaram fraudes em licitações, superfaturamento e sobrepreço na compra feita pelo Governo do Estado de materiais educativos. Na data, vários documentos foram apreendidos.
Ficou comprovado em um dos casos, o superfaturamento em 992% de uma cartilha adquirida pela Secretaria de Estado da Casa Civil em junho de 2015. A compra foi feita com intermediação de Agência de Publicidade.
Ainda segundo a PF, nesta manhã, cerca de 47 agentes da PF e seis auditores fiscais da CGU participam das ações. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal Residual de Campo Grande.
Outras investigações relacionadas a “Operação Aprendiz” ficarão sob a responsabilidade da 30ª Promotoria do Patrimônio Público da Capital, com apoio da PF e da CGU.