18 de abril de 2024
Campo Grande 15ºC

Cidade

Prefeitura da Capital já tapou 14 quilômetros de buracos

A- A+

Em 31 dias de efetivo serviço, descontando domingos e dias de chuva, a Prefeitura de Campo Grande já tapou 28.922 crateras, que enfileiradas cobririam um trajeto de 14 quilômetros de vias pavimentadas.

Para chegar neste resultado foram investidos R$ 7 milhões, computando, o custo dos serviços  das  quatro empresas prestadoras de serviço e  a aquisição de 8.647,24 toneladas de CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente),  por  R$ 3 milhões (R$ 358,00 a tonelada).  O custo médio por metro quadrado ficou em R$ 68,34.

O engenheiro Edvaldo Aquino, que supervisiona o serviço, explica que o período de chuvas e alguns gargalos pontuais, como problemas no funcionamento da usina fornecedora, acabou comprometendo o serviço.

“Algumas estão com  o asfalto  tão comprometidos, que o serviço se estendeu por vários dias, porque teve de ser interrompido por causa da chuva, que contribui para piorar as condições de manutenção. Há inúmeros exemplos desta situação, como na Avenida Manoel da Costa Lima, Minas Novas, Sergipe,  onde a enxurrada arrastou o asfalto por inteiro”, informou.

O reflexo disso é que enquanto em janeiro a média diária de buracos tapados foi de 947, nas primeiras duas semanas de fevereiro caiu para pouco mais de 600, embora o número de equipes e o ritmo do serviço tenham sido mantidos.

“Neste mês, em média por dia, foram remendados 3 mil metros quadrados de asfalto. Em janeiro, esta média ficou em 2.602 metros quadrados”, explica Edvaldo.

Fiscalização

O serviço de tapa-buraco tem o acompanhamento de campo feito por fiscais da prefeitura e é atestado por moradores das regiões beneficiadas, que preenchem uma ficha, com identificação e telefone.

“Foi feito um serviço de qualidade, não tenho dúvida. A equipe trabalhou  dois dias”, avalia o microempresário Manoel Lemes, morador na Rua 15 de Novembro, esquina com a Padre Crippa, onde os buracos se multiplicavam e foi preciso refazer o asfalto num bom trecho. “Ano passado taparam pelo menos três vezes os buracos e eles reapareciam na chuva seguinte”, reclamou.

Também há controle sobre a massa asfáltica utilizada. Toda a produção é acompanhada  por um técnico da secretaria, que monitora os testes de avaliação da qualidade do CBUQ ,  composto de  areia, pedra brita, e um ligante (CAP-Cimento Asfáltico de Petróleo). Nos dias em que o tempo colabora, são usadas 300 toneladas do material, sendo necessárias pelo menos 26 viagens. A massa é aplicada a uma temperatura de 160 graus.