19 de abril de 2024
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Testemunhas depõem em caso de sobrinho que matou agiota

Polícia aguarda resultado de pedido de prisão

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Até esta sexta-feira (19), seis pessoas foram ouvidas sobre a morte de Oswaldo Foglia Junior, 43 anos, ocorrida na noite de terça-feira (16) no Jardim São Lourenço, em Campo Grande. A Polícia Civil já pediu a prisão preventiva do suspeito, o sobrinho de Oswaldo, que prometeu se apresentar, mas não apareceu.
 
“Se caso a Justiça defira o pedido de prisão ele será considerado foragido”, destacou o delegado que está a frente das investigações, Tiago Macedo, da 4ª delegacia de Polícia Civil da Capital. Diligências e depoimentos estão colaborando com o andamento das investigações, aponta Macedo. “As equipes estão em campo e o depoimento das testemunhas estão colaborando para fecharmos este caso”, informou.
 
O sobrinho, por meio de advogado, prometeu duas vezes se entregar, mas até esta sexta, não apareceu. O advogado Julio Marques, contou ao Jornal Midiamax que a família do seu cliente estava querendo interná-lo com medo que possa tirar a própria vida devido a suas condições psicológicas.
 
A dívida do sobrinho seria de R$ 150 mil e no dia do crime, Oswaldo teria o procurado diversas vezes para receber R$ 50 mil. Para o advogado, o homem disse que estava sendo ameaçado há dois meses e que no dia 16, o tio teria ameaçado matar ele e seu filho. Oswaldo foi até a conveniência onde teria dito ao sobrinho que estava com um facão no carro e que iria matá-lo.
 
Armado com uma pistola, o autor atirou por três vezes contra o agiota que morreu no local. Em seguida, o sobrinho fugiu em um Camaro amarelo que foi encontrado abandonado na manhã de quarta (17), no bairro Cristo Redentor. O advogado disse que todas as provas e gravações das ameaças serão apresentadas a delegacia.