25 de abril de 2024
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Força-tarefa já vacinou mais de 21 mil cães e gatos em Corumbá

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A Secretaria de Saúde de Corumbá, através do Centro de Controle de Zoonoses, prossegue com a vacinação de cães e gatos contra a raiva neste final de semana. As equipes percorrem, desde sexta-feira (1°) a área central da cidade com o objetivo de "fechar" a região até domingo (03).

 

Aos proprietários de cães e gatos é reforçado o pedido para que mantenham os animais em casa. “Animais nas ruas correm um grande risco de contrair raiva. A carrocinha tem recolhido cães todos os dias e alguns proprietários estão vindo retirá-los, porém, se mantê-los nos quintais, esse desgaste é evitado e com certeza, eles correm menos risco de contrair a doença”, frisou Viviane Ametlla, gerente da Vigilância em Saúde do Município. Os animais permanecem no Centro de Controle de Zoonoses durante três dias. Após esse prazo, se o proprietário não aparecer, é feita a eutanásia, procedimento preconizado pelo Ministério da Saúde. 

A Secretaria Municipal de Saúde e seus parceiros (Secretaria de Saúde de Campo Grande, Secretaria Estadual de Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde), além das Forças Armadas brasileiras, têm a meta de imunizar até o final desta semana, cerca de 25 mil animais. Até sexta-feira (1º) já haviam sido vacinados 17.605 cães e 3.794 gatos, totalizando 21.399 animais imunizados.

O Centro de Controle de Zoonoses também está realizando a vacinação em sua sede, no bairro Guanã, das 07 às 17 horas. Lá, uma média de 100 cães e gatos tem sido vacinada por dia. A partir de segunda-feira (04) as equipes de vacinação retornam aos imóveis, cujos proprietários não estavam quando a imunização foi realizada. 

Surto e caso suspeito em apuração

Corumbá vive um surto da doença desde março e já registrou vinte casos da raiva animal, confirmados por laboratório, um caso por vínculo, além de um caso humano. O paciente, de 38 anos, segue em tratamento em Campo Grande.

Um caso suspeito está em investigação. Trata-se de uma adolescente de 13 anos, que foi atacada por um cachorro de rua em novembro passado. Segundo a Secretaria de Saúde, ela chegou a tomar duas das cinco doses da vacina profilática humana e depois abandonou o tratamento. A Vigilância Epidemiológica foi à procura da paciente, mas a família só voltou a procurar por atendimento esta semana, depois que a garota começou a sentir coceira no local onde foi mordida pelo cão.

Foi feita coleta de material e o resultado do exame é aguardado para até sexta-feira (08). A paciente está sendo monitorada pela equipe da Secretaria de Saúde.