16 de abril de 2024
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Funcionária da Prefeitura de Maracaju é vítima de perseguição política e é afastada do cargo

O MS Notícias tem recebido diversas denúncias sobre irregularidades na atual administração do prefeito Maurílio Azambuja (PMDB) em Maracaju - distante 161 km de Campo Grande - e ontem esteve no Município para entrevistar funcionários e constatar a situação de obras na cidade para uma série de reportagens que começa  a ser publicada a partir de hoje.

Ontem (21), conversamos com Dalmária Barbosa Vieira, 55 anos, que há 30 anos trabalha na Prefeitura. Dalmária é concursada e até segunda-feira (20) era responsável pelo Posto de Atendimento ao Contribuinte (PAC), setor da Prefeitura onde são emitidos alvarás de funcionamento de estabelecimentos comerciais assim como guias de recolhimento tributário.

Mesmo com longo tempo de serviço na Prefeitura e tendo seu trabalho no PAC, que já dura 11 anos, reconhecido por empresários e políticos da cidade, Dalmária tem sido vítima de perseguição por conta do posicionamento político do irmão, que é conhecido em Maracaju por ser uma das vozes de denúncia contra irregularidades que acontecem na gestão do atual prefeito, e na segunda-feira foi surpreendida com o que se pode chamar de severa punição. Dalmária foi transferida para Museu Municipal para desempenha uma função para qual não foi originalmente designada e terá por isso seus rendimentos reduzidos consideravelmente.

Preocupada, Dalmária procurou a reportagem do MS Notícias para denunciar o caso. A mãe de três filhos, que cuida também do neto de cinco anos, está desesperada, pois não sabe como irá manter a família e garantir o sustento de todos com salário menor. Porém, o descaso humano não é o mais grave nesta situação, e sim o desmando administrativo e a perseguição política.

Dalmária foi transferida sob alegação de que a Prefeitura precisa conter despesas, porém o secretário de administração Agnaldo Lopes da Silva possui em seu gabinete professores afastados da sala de aula e pelo menos mais três contratados, o que não justifica alegação de economia até porque Dalmária era a única concursada no setor apta a executar a função. "Soube por meio de uma pessoa que tentou conversar com prefeito para me ajudar e ouviu da boca dele que enquanto ele fosse prefeito eu jamais voltaria para PAC, por ser questão pessoal, infelizmente estou pagando pelo posicionamento do meu irmão, tenho sido perseguida injustamente, pois meu irmão tem direito de se posicionar politicamente da forma que ele quiser e isso nunca interferiu no meu trabalho", desabafa. 

O caso tomou tamanha repercussão na cidade que vereadores e comerciantes têm se manifestado em redes sociais contra afastamento de Dalmária do PAC. Confira foto em nossa galeria de imagens. 

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