18 de abril de 2024
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Médica infectologista é nomeada nova superintendente do Hospital Universitário

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Foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (24), a nomeação da médica Mariana Trinidad Ribeiro da Costa Garcia Croda como superintendente do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD). A indicação de seu nome para o cargo foi aprovada em reunião do Conselho Universitário da UFGD, no dia 15 de julho.

Após a indicação, feita pela reitora da Universidade, professora Liane Maria Calarge, o nome da médica e seus dados curriculares foram encaminhados a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que os avaliou e decidiu pela nomeação da candidata.

A nova superintendente será a segunda dirigente do hospital desde que a UFGD assumiu a gestão, em 2009. Seu antecessor, professor Wedson Desidério Fernandes, esteve à frente da instituição por seis anos e meio, período em que, entre outras conquistas, o HU fez adesão a Ebserh, empresa pública vinculada ao Ministério da Educação (MEC) que foi criada para administrar hospitais universitários em todo o Brasil.

Configurado como o maior hospital da região a atender integralmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o HU-UFGD é, hoje, referência para 35 municípios da macrorregião, que alcança um raio de 800 mil habitantes, dentre os quais está inserido grande contingente de pacientes indígenas. Além disso, a instituição é a única unidade de saúde da região a realizar partos pela rede pública.

Breve histórico da nova superintendente

Mariana tem 36 anos, é médica infectologista e desde 2009 trabalha no HU-UFGD. Nascida em Cuiabá (MT), a profissional é formada em Medicina pela Universidade de Cuiabá (UNIC) e realizou residência médica em Infectologia no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo (SP). Já em Dourados, alcançou, em 2011, o título de mestre em Ciências da Saúde pela UFGD, pesquisando a "Avaliação da tuberculose em populações etnicamente distintas no município de Dourados".

Antes de sua nomeação, Mariana atuava no hospital como chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente, onde presidia o Núcleo de Segurança. Também era presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HU-UFGD e, por dois anos, trabalhou como diretora clínica no Hospital Indígena Porta da Esperança, mais conhecido como Hospital da Missão Caiuá, o único hospital indígena do Brasil, que é localizado em Dourados.

A médica coordena, ainda, a residência em Clínica Médica do HU-UFGD, pela qual participa do ensino e da pesquisa, por meio de orientações de monografias, formulação das provas para o ingresso na residência médica e ações voltadas aos acadêmicos.