23 de abril de 2024
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Dilma penaliza população em R$ 70 bi, e compra parlamentares por R$ 20 bi

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O governo federal decidiu cortar, ou se preferir, contingenciar R$ 69.9 bilhões do Orçamento da União para 2015, conforme anúncio feito em 22 de maio pelo ministro do Planejamento Nelson Barbosa, e os maiores cortes se darão nos ministérios das Cidades (R$ 17,2 bilhões), Saúde (R$ 11,7 bilhões) e Educação (R$ 9,4 bilhões).

A Saúde terá R$ 91,5 bilhões em 2015, 11% a menos do que o previsto. Segundo o governo, os valores são suficientes para custear SUS, Mais Médicos e Farmácia Popular.

Aquela Educação do “Brasil, Pátria Educadora” da presidente Dilma Rousseff (PT) terá orçamento 19% menor, de R$ 39,3 bilhões, capaz de manter programas e o funcionamento das universidades e institutos federais.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) teve redução de R$ 25,7 bilhões. A pasta de Cidades perde 54% dos recursos previstos, ficando com receita de R$ 14,5 bilhões para o ano, sendo que R$ 13 bilhões serão destinados ao programa Minha Casa Minha Vida, que também sofreu cortes. Para o custeio de todas as outras obras de mobilidade urbana e saneamento, restaram R$ 1 bilhão.

Tudo por votos nas urnas e no legislativo

Em busca de votos, na compra de apoios, duas medidas que contrariam a equipe econômica, mas satisfaz a desinteressada base governista. O programa Bolsa Família e os demais programas do Plano Brasil Sem Miséria serão mantidos com o que sobrou para o ministério do desenvolvimento e Combate à Fome, que teve somente 4% do orçamento cortado.

As emendas parlamentares que seriam contingenciadas em R$ 21,4 bilhões, agora são fumaças. A presidente resolveu esquecer tudo o que foi estudado, elaborado e planejado por economistas que se propuseram a consertar tudo o que o ex-ministro Guido Mantega fez para agradar sua madrinha em detrimento de toda a população e colocando em risco a economia da Nação, e liberou a verba para os senhores parlamentares que não haviam ficado satisfeitos com os cargos a que tiveram direito após as recentes votações em que estiveram alinhados com o Planalto, convencidos que foram pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB).