25 de abril de 2024
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Com diesel mais barato, Romero cobra redução da tarifa de ônibus

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Usando da matemática lógica, o vereador Eduardo Romero (PTdoB) vai cobrar do Executivo Municipal a redução no valor das tarifas de transporte coletivo na Capital, uma vez que haverá, a partir desta semana, a redução do valor do Diesel em valores que variam entre R$ 0,15 e R$ 0,20 por litro. Romero encaminhou ofício para a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg) pedindo intervenção para que o valor da tarifa do transporte coletivo seja reduzido na Capital, tanto nas linhas convencional, executiva e dos distritos.

Em 1 de julho, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), com aval da Assembleia Legislativa aprovou lei que reduz de 17% para 12% o ICMS sobre o óleo diesel e, e acordo com Romero, o óleo diesel é apresentado nas planilhas de custos com o peso de 25% na composição do preço do transporte coletivo urbano, conforme a Agereg. “Agora com a redução do valor do litro do óleo diesel, combustível que abastece a frota, é justo que a passagem também sofra redução”, diz Romero.

O vereador lembra que em 2013 o Governo Federal desonerou de PIS e COFINS as empresas que atuam no sistema de transporte público. Na época a tarifa foi reduzida em R$0,10 (dez centavos de real) em Campo Grande. Ocorreu também isenção de ISSQN e o preço diminuiu mais R$ 0,05 (cinco centavos de real).

A planilha da tarifa considera 40% dos gastos com mão de obra, 25% com combustíveis e outros 25% com o preço do ônibus. Quanto ao diesel, a própria Agência revelou em 2014 que a ‘cada 1% do aumento impacta em 1 centavo na tarifa’, portanto, fazendo a mesma comparação seria R$ 0,15 (quinze centavos de real) a menos. A discussão sobre o reajuste de tarifas, por contrato, deverá ocorrer em agosto.

Desacertos

Romero cobra de maneira constante que se promovam melhorias no transporte coletivo público da Capital, que tem uma das tarifas mais caras do país, e vem denunciando o descaso com os terminais que não oferecem segurança aos usuários e trabalhadores, conforme laudo emitido depois de vistoria técnica do Corpo de Bombeiros; bairros com necessidade de mais itinerários e carros, ônibus com superlotação, entre outros problemas.

Com informações da Assessoria.