Usando da matemática lógica, o vereador Eduardo Romero (PTdoB) vai cobrar do Executivo Municipal a redução no valor das tarifas de transporte coletivo na Capital, uma vez que haverá, a partir desta semana, a redução do valor do Diesel em valores que variam entre R$ 0,15 e R$ 0,20 por litro. Romero encaminhou ofício para a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg) pedindo intervenção para que o valor da tarifa do transporte coletivo seja reduzido na Capital, tanto nas linhas convencional, executiva e dos distritos.
Em 1 de julho, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), com aval da Assembleia Legislativa aprovou lei que reduz de 17% para 12% o ICMS sobre o óleo diesel e, e acordo com Romero, o óleo diesel é apresentado nas planilhas de custos com o peso de 25% na composição do preço do transporte coletivo urbano, conforme a Agereg. “Agora com a redução do valor do litro do óleo diesel, combustível que abastece a frota, é justo que a passagem também sofra redução”, diz Romero.
O vereador lembra que em 2013 o Governo Federal desonerou de PIS e COFINS as empresas que atuam no sistema de transporte público. Na época a tarifa foi reduzida em R$0,10 (dez centavos de real) em Campo Grande. Ocorreu também isenção de ISSQN e o preço diminuiu mais R$ 0,05 (cinco centavos de real).
A planilha da tarifa considera 40% dos gastos com mão de obra, 25% com combustíveis e outros 25% com o preço do ônibus. Quanto ao diesel, a própria Agência revelou em 2014 que a ‘cada 1% do aumento impacta em 1 centavo na tarifa’, portanto, fazendo a mesma comparação seria R$ 0,15 (quinze centavos de real) a menos. A discussão sobre o reajuste de tarifas, por contrato, deverá ocorrer em agosto.
Desacertos
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Romero cobra de maneira constante que se promovam melhorias no transporte coletivo público da Capital, que tem uma das tarifas mais caras do país, e vem denunciando o descaso com os terminais que não oferecem segurança aos usuários e trabalhadores, conforme laudo emitido depois de vistoria técnica do Corpo de Bombeiros; bairros com necessidade de mais itinerários e carros, ônibus com superlotação, entre outros problemas.
Com informações da Assessoria.