Levantamento feito pela equipe do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb) revelou que para fazer a extensão da BR 163, macroanel rodoviário de Campo Grande, que deve ser duplicada até 2018 serão necessárias a realização de dez obras viárias para a adaptação de pistas, bem como a construção de vias que atendam  o fluxo de veículos dos bairros adjacentes, que abrange as Moreninhas, saída para São Paulo, até o Jardim Colúmbia, saída para Cuiabá.

Segundo a pesquisa, de dez intervenções que precisam ser feitas para absorver o impacto da duplicação, o projeto inicial repassado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) para a concessionária que administra a rodovia, a CCR MV Via, contempla somente quatro obras.

Segundo o diretor da  Planurb, Marco Antonio Cristaldo, as seis obras restantes, e as vias marginais custarão R$ 350 milhões.  Pelo orçamento previsto, serão R$ 160 milhões para construção de travessias (viadutos ou mergulhões) no acesso ao campus da Anhanguera-Uniderp Agrárias; na confluência com a avenida Ana Rosa Castilho (que liga o macroanel a avenida Cônsul Assaf Trad); acesso à BR-163 do braço norte do anel (em construção entre as saídas de Rochedo e Cuiabá); na avenida Guaicurus; Residencial Dahma e na rua Darwin Dolabani, região do Jardim Itamaracá.

Conforme o estudo, os R$ 190 milhões, de parcela complementar incluiria a construção de 60 quilômetros de pista marginais, com pavimentação, drenagem e iluminação. A abertura destas avenidas exigirá a desapropriação de faixa de terra que somam aproximadamente 80 hectares.