18 de abril de 2024
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Morto após esfaquear PM também tentou ferir PRF e tinha várias passagens

"Está sendo investigado o motivo que levou Claudemir (45) a esfaquear PMA."

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 Ainda é mistério o que causou o esfaqueamento de um policial militar ambiental e a morte do autor, a tiros, por um policial rodoviário federal, na noite desta terça-feira (25). Claudemir Ferreira de Souza, de 45 anos, foi morto a tiros por um policial rodoviário federal depois de esfaquear o militar em um bar no Bairro Tiradentes, em Campo Grande, e tinha extensa ficha criminal.

Na manhã desta quarta-feira (26) o delegado Hoffman Dávila Cândido, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, afirmou que o PRF agiu em legítima defesa e também foi ferido a golpes de faca ao tentar impedir o crime e desarmar Claudemir.

O crime aconteceu em uma conveniência na Rua Getúlio Costa Lima esquina com a Panambi. De folga, os dois policiais conversavam no local e quando foram até o balcão buscar carne, foram surpreendidos pelo homem. Segundo o delegado, Claudemir se aproximou e esfaqueou o PMA pela primeira vez.

Vendo a cena, o PRF tentou desarmar o suspeito e entrou em luta com ele, mas também foi atingido nos braços. Depois de ferir o policial rodoviário federal, Claudemir voltou para a primeira vítima e desferiu mais dois golpes.

Ele então teria novamente partido para cima do PRF, que sacou a arma e se identificou como policial. O homem teria prosseguido com o ataque e nesse momento foi atingido por dois disparos feitos pelo policial, um deles no pescoço e morreu no local. O policial militar foi socorrido e seu quadro de saúde é estável.

Não há informações da motivação do crime. Ainda conforme Hoffman, a arma usada no crime, uma pistola 40, foi apreendida e o PRF depois de ouvido acabou liberado, já que as investigações preliminares apontaram legítima defesa. Claudemir, segundo a polícia, possui várias passagens pela polícia.