29 de março de 2024
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Recuperação da malha viária

Prefeito solicita empréstimo de R$ 200 milhões para recapear um terço das ruas da Capital

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O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, acompanhado de secretários municipais, se reuniu na manhã desta terça-feira (20) com a bancada federal de Mato Grosso do Sul em Brasília. Durante a reunião o prefeito pediu empenho da bancada de deputados federais e senadores para recuperação da malha viária de Campo Grande.

Os deputados e senadores se sensibilizaram com o pedido e se comprometeram a agendar uma reunião com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para solicitar um empréstimo de R$ 200 milhões, suficientes para resolver os problemas mais urgentes da nossa Capital.  Um estudo feito pela atual gestão apurou que seriam necessários R$ 600 milhões para recuperar toda malha pavimentada.

“No ano passado nós gastamos R$ 40 milhões e neste ano, a previsão é de que a Prefeitura invista R$ 70 milhões no tapa-buraco. É um dinheiro que  não resolve o problema. Com este empréstimo, resolveríamos parte dos problemas da nossa cidade em relação a malha viária”, declarou o prefeito durante o encontro.

O coordenador da bancada federal de Mato Grosso do Sul, senador IMG-20180220-WA0074Waldemir Moka, ficou responsável por marcar a reunião com o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social para verificar a possibilidade de uma linha de crédito para recapeamento de pelo menos um terço da nossa cidade.

“O dinheiro do tapa-buraco serve apenas para tapar buraco. Conseguindo recapear, vamos deixar de ter tanto gasto com tapa-buraco e resolveremos as questões mais urgentes”, declarou o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fioresi.

Além do senador Moka, participaram da reunião os senadores Simone Tebet e Pedro Chaves, deputados federais Dagoberto Nogueira, Elizeu Dionízio, Fábio Trad, Geraldo Resende, Luiz Henrique Mandetta, Vander Loubet e Zeca do PT, vereador João César Mattogrosso, diretor da Fundação Municipal de Esporte, Rodrigo Terra, Diretor da Agência Municipal de Habitação, Enéas Carvalho, e diretora executiva da Segov, Catiana Sabadin.

Frentes de recapeamento 

Campo Grande tem  uma malha viária pavimentada de 2.800 quilômetros, só que aproximadamente 1.500 quilômetros, segundo estimativa da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos,  precisam ser recapeados porque tem   30 anos, quando o tempo médio de vida útil do pavimento varia entre 10 a 15 anos.  Desde o ano passado a prefeitura executou algumas frentes, com recursos do PAC Pavimentação, Mobilidade Urbana e parceria com a Águas Guariroba.

Como parte das obras do Complexo Mata do Jacinto Etapa D, já foram recapeados trechos da Avenida Mato Grosso (entre a Ceará e a rotatória da IMG-20180220-WA0071Avenida Hiroshima); Antonio Maria Coelho (entre a Furnas e a Avenida Mato Grosso);  ruas Hiroshima; Santa Luzia e Avenida Desembargador Leão Neto Carmo.

Como parte do corredor sudoeste foi refeito o pavimento da Rua Guia Lopes,Brilhante e está garantido o mesmo serviço nas avenidas Bandeirantes; Marechal Deodoro e o prolongamento, Gunter Hass.

Neste ano está programado o recapeamento da Avenida Calógeras;  Rui Barbosa e trechos da Euler de Azevedo e Tamandaré, estas últimas, como parte das obras do Complexo Altos São Francisco.   A pavimentação da etapa A do Nova Lima, também contempla a duplicação e recapeamento da Avenida Zulmira Borba; Jerônimo de Albuquerque e Marques de Herval (Corredor do Nova Llima).

O projeto Bálsamo, prevê o recapeamento da Rua Victor Meirelles, no  Universitário, onde em parceria com a Águas Guariroba, foi recapeada a rua Pontalina, a principal via comercial do bairro.  A parceria com a concessionária já garantiu a recuperação do pavimento das ruas Raul Pires Barbosa; João Crippa e Yokoama.