A juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, que expediu a condenação do ex-presidente Lula no processo do sítio de Atibaia (SP), disse hoje (13), que "se fosse presidente", indicaria o ex-colega Sergio Moro, à uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em um congresso hoje, em que Moro também palestrou a alunos de Direito em Curitiba, Gabriela fez elogios ao trabalho de Moro e disse que ele demonstrou competência para sentar em uma cadeira no supremo.
Outro defensor de Moro no supremo foi o relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª instância no caso triplex de Guarujá (SP).
O relator disse, "já demonstrou suas qualidades [Moro]" para ocupar a cadeira no STF.
Jair Bolsonaro disse no domingo (12), que tinha assumido compromisso de indicar Moro ao cargo, no entanto foi desmentido pelo próprio agora Ministro da Justiça.
A discussão da vaga está em voga, pois o primeiro ministro do Supremo decano Celso Mello, que cumpre 75 anos, deve deixar o cargo devido a obrigatoriedade de essa idade se a data limite à aposentadoria, a data final será em novembro de 2020. No ano seguinte 2021, Marco Aurélio Mello também deve se aposentar.
Ainda durante a palestrar a juíza Hart, disse ter usado como modelo o processo de Moro, para condenação de Lula, e afirmou ser um procedimento natural e que por isso deixou passar alguns erros.
"É desnecessário começar uma sentença do zero, sempre fazemos em cima de outra", justificou a juíza. Na sequência Hardt, afirmou estar tranquila quanto a decisão.