19 de abril de 2024
Campo Grande 19ºC

Crime na Maracajú

MPE se manifesta a favor de manter preso autor de crime que vitimou professor de informática

Segundo advogado, MPE alega que as investigações ainda não estão conclusas e por isso Francimar deveria permanecer preso

A- A+

O MPE (Ministério Público Estadual) se manifestou contra o pedido de liberdade provisória solicitado pelo advogado de Francimar Câmara Cardoso, 30 anos, que, no dia 16 de março deste ano, assassinou o professor de informática Bruno Soares Santos, 29 anos. 

Segundo o advogado Marcos Ivan, o MPE alega que as investigações ainda não foram conclusas e devido ao grande impacto e comoção causados pelo crime, Francimar deve ser mantido preso. Mas ainda segundo Marcos Ivan, a justiça não decidiu se acata ou não a manifestação do MPE, o que pode levar Francimar a permanecer preso durante toda investigação e julgamento do processo. “A decisão deve sair até esta tarde e nós estamos esperando o juiz”, diz o advogado.

A justiça determinou prisão temporária de Francimar, por 30 dias, mas o advogado alega que não há necessidade de mantê-lo encarcerado durante as investigações. Desde quinta-feira da semana passada a defesa do autor do crime aguarda a decisão judicial.

Caso

O crime aconteceu no último dia 16, por volta das 8h em uma escola de tecnologia localizada na rua Maracajú, quase esquina com a 14 de Julho. Francimar invadiu a empresa onde Bruno trabalhava e efetuou um disparo, acertando fatalmente a região da axila.

O caso envolve uma ex-funcionária, que Bruno teria a assediado em um corredor abandonado próximo à região. A mulher, que é esposa de Francimar, supostamente contou o fato ao marido, que teria ido "acertar as contas" com o rapaz.

Segundo a polícia, existem boletins de ocorrência registrados contra Bruno pelo mesmo motivo. A Polícia Civil qualifica o ocorrido como crime passional.