25 de abril de 2024
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PMA retira 2 km de redes de pesca de rios em MS

Cerca de 45 quilos de peixes estavam presosa às redes e foram devolvidos aos rios

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Policiais militares ambientais de Bataguassu realizaram na quarta e quinta-feira fiscalização preventiva à pesca predatória no lago da Usina Sérgio Motta, no rio Paraná e no rio Pardo. Foram retirados dos rios dois mil de redes de pesca com malhas 90, 100 e 140 milímetros. Os petrechos encheram um barco e uma lancha.

Durante a retirada das redes, voltaram aos rios cerca de 45 quilos de peixes das espécies, piau, curimbatá, tilápia, piranha, curvina e piapara que estavam vivos e presos aos petrechos de pesca proibidos. Os proprietários das redes não foram identificados. No rio Pardo, os policiais ainda retiraram 43 anzóis de galho, também proibidos.

Os petrechos do tipo redes de pesca são proibidos em rios do Estado, mas é permitido nos lagos das usinas hidrelétricas do rio Paraná para o pescador profissional, desde que identificados e com malha de tamanho de 140 milímetros ou maior.

A manutenção da fiscalização e retirada destes petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes e à grande capacidade de depredação dos cardumes desse material. Na semana passada os militares retiraram 500 metros de redes do Rio Paraná.

As fiscalizações continuarão sendo realizadas pelos policiais para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. O uso de redes sem identificação ou com malha com tamanho inferior a 140 mm, por pescador profissional é crime. Para o pescador amador não há nenhuma possibilidade de uso de redes de pesca por lei, então seu uso também é crime. A pena para este crime é de um a três anos de detenção.