29 de março de 2024
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Bancada federal do PMDB e PSB tentam manter superintendente da CEF em MS

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Membros da bancada federal de Mato Grosso do Sul se reuniram esta semana com presidente da Caixa Econômica Federal, Mirina Belchior, para solicitar, mais uma vez, a permanência do superintendente regional de CEF em Mato Grosso do Sul Paulo Antunes de Siqueira que será substituído a partir do início de julho por Evandro Narciso de Lima, do Estado do Pará. Antunes será transferido para Minas Gerais.

Embora CEF alega ser de praxe transferência de superintendentes e afirma que no caso de Antunes a mudança para Minas engloba ainda promoção salarial, os deputados federais Carlos Marun (PMDB-MS), Tereza Cristina (PSB), Geraldo Resende (PMDB) e os senadores Waldemir Moka e Simone Tebet, ambos do PMDB têm criticado arduamente a saída da Antunes e decidiram solicitar pessoalmente à presidente da Caixa permanência do superintendente no Estado.

A bancada apresentou a Belchior as razões das lideranças empresariais do Estado, especialmente porque Antunes conhece a realidade local e tem sido articulador de importantes projetos, tanto de desenvolvimento, como de infraestrutura para os 79 municípios. Sua substituição geraria naturalmente interrupção desses projetos, retardando obras e serviços importantes para a continuidade do crescimento estadual.

Marun explica que foram apresentadas as diversas manifestações contrárias à transferência de Antunes em documento assinado pela Federação das Indústrias, Federação do Comércio, Associação dos Municípios, Câmara de Valores Imobiliários, Sindimóveis e Secovi, além do interesse de parte expressiva da bancada federal – dois dos três senadores e três deputados federais.

“A presidente da Caixa teve noção bem clara de que as forças econômicas e políticas do Estado não aprovam a transferência, sobretudo neste momento de crise em que vive o País”, explicou Marun.

O deputado acredita que não é o momento oportuno para esse tipo de mudança, lembrando que ano passado a Caixa transferiu R$ 8 bilhões para os diversos segmentos econômicos do Mato Grosso do Sul. "O fluxo desses recursos não pode parar, sob pena de comprometer milhares de empregos e paralisar centenas de projetos", advertiu Marun.