16 de abril de 2024
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ELEIÇÕES 2020

"Eu não roubei nada", diz Fiuza que deve ser pré-candidato pelo MDB à prefeitura de Sidrolândia

Ex-prefeito reforçou que MDB concorrerá com outros nomes se ele for impedido

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Seguramente apoiado pela população, o principal nome do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) o ex-prefeito de Sidrolândia, Daltro Fiuza, confirmou em entrevista ao Região News, que quer disputar novamente a cadeira de prefeito da cidade, segundo o político, o partido quer alguém e o seu nome é o mais solicitado e lidera as estatistas realizadas no município sul-mato-grossense. 

Em entrevista ao RN, Fiuza reforçou que sua pré-candidatura é certa, mas que por problemas na justiça, talvez o MDB tenha que indicar outro nome. “MDB deve disputar eleição em 2020, comigo ou sem mim”, atenuou durante entrevista. 

O já assumido pré-candidato falou sobre temas sociais e apresentou propostas para a população de Sidrolândia. Fiuza é a principal liderança MDB, ele deve enfrentar luta judicial para que se ganhar consiga registrar candidatura após as convenções partidárias de 2020.

“O ex-governador André Puccinelli, com quem tenho tratado de assuntos inerentes ao partido, será candidato ao Governo do Estado. O próprio André defende que tenhamos uma candidatura, já que o partido em Sidrolândia é atuante forte, dispõe da maior bancada na Câmara”, disse. 

Para o ex-prefeito o papel desenvolvido pelo MDB não deve ser figuração nas eleições, ele argumentou que não disputar enfraquece o partido. “Temos causa, história, legado e isto faz do MDB uma das principais agremiações partidárias da cidade”, explicou.

Além de seu nome, Fiuza apontou empresários, o caso de Acelino Cristaldo, que já esteve na disputa em 2012/13. “Temos bons nomes no partido e vejo que os meus companheiros, anseiam em ver o MDB novamente na cabeça de chapa”, refletiu.

Fiuza aponta opções pois ele enfrenta alguns processos na justiça, o que pode impedir sua candidatura. Conforme o ex-prefeito, os processos são de ordem administrativa e não há ligação de seu nome. “Vou falar a palavra popular, nunca roubei nada, muito menos, me aproprie do que é público ou obtive algum favorecimento da coisa pública. Os processos são de ordem contábil, a exemplo da reprovação das contas pela Câmara de Vereadores”, reforçou.

Com este argumento, o ex-prefeito diz que seus advogados reforçam a tese de que não será enquadrado na Lei da Ficha Limpa, já que conforme os autos não há ligação do prefeito com corrupção, principal fator que sustenta a Lei da Ficha Limpa e que impede que alguém que já foi gestor, se roubou, fique condenado a não mais conseguir acesso a máquina pública.

*Com informações da entrevista do Região News.