16 de abril de 2024
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Fora do PT sobra espaço para Ayache disputar Prefeitura

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Enquanto dentro de seu partido, o PT, o espaço é tão estreito que não permite sequer a mínima respiração para o projeto de candidatar-se a prefeito, em outras legendas, menores ou maiores, sobram estímulos e convites a Ricardo Ayache para disputar a sucessão municipal em 2016.

O PHS (Partido Humanista da Solidariedade) é um dos que reconhecem a dimensão da nova liderança que despontou no cenário político e eleitoral nas eleições do ano passado, quando candidatou-se ao Senado e saiu-se muito bem no palco de uma concorrência desigiual. Contra a eleita Simone Tebet, do PMDB; o ex-prefeito Alcides Bernal, do PP; e o empresário Antonio João, do PSD, Ayache obteve 281.022 votos (ou 23,09% do total de votos válidos) e ficou em segundo lugar.

Presidente da Caixa de Assistência dos Servidores Públicos (Cassems), uma das orgamizações mais sólidas do gênero em Mato Grosso do Sul e agora presidindo o Instituto Diálogo, Ayache vê suas chances de candidatar-se pela legenda petista diminuindo gradativamente, à medida que cresce a tendência do partido de apostar nas chamadas
“candidaturas históricas”, como as do deputado fededral Zeca do PT e do deputado estadual Pedro Kemp.

Segundo se apurou, Ayache estaria apenas esperando a abertura da “janela” de filiações com as novas regras da reforma política para trocar e partido sem a ameaça de sofrer um processo de cassação por infidelidade partidária. Para que a candidatura de Ayache prosperaase dentro do PT, seria fundamental um entendimento entre o senador
Delcídio Amaral, “padrinho”  de sua indicação, e Zeca do PT. O entendimento entre ambos, e sobretudo nesse campo específico, está muito distante.