28 de março de 2024
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Senador Waldemir Moka

Musculatura: 61 prefeitos e coleção de partidos turbinam pré-campanha de Moka

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A pré-candidatura do senador Waldemir Moka (MDB-MS) à reeleição decola com o renovado e consistente combustível do apoio municipalista. Ao todo, e por enquanto, 61 dos 79 prefeitos de Mato Grosso do Sul confirmaram apoio. Porém, tão significativo quanto o número de apoiadores já listados é o detalhe do universo partidário e ideológico que reveste a capilaridade desenhada para sua campanha, haja vista a presença de gestores filiados a partidos que não constam da base emedebista.

O partido de Moka saiu das eleições de 2016 com um total de 16 prefeitos. Isso dá ao senador um contingente agregado de 45 chefes de executivos municipais, ou seja, quase três vezes mais que o número dos eleitos pela legenda. E essa conta inclui, por exemplo, nomes como os do tucano Ângelo Guerreiro, de Três Lagoas, e Eraldo Jorge Leite (PR), de Jateí. Filiados a outras siglas caminham juntos. 

Guerreiro é um das dezenas de prefeitos que estão com Moka porque esse apoio não os impede de continuar coerentes com os projetos majoritários de seus partidos. Ele vai fazer a campanha dos correligionários maiores, o governador Reinaldo Azambuja, que buscará a reeleição, e o ex-secretário de Infraestrutura, Ednei Miglioli, pré-candidato a uma das duas vagas senatoriais que serão disputadas. Exatamente por serem duas as cadeiras do Senado a ser preenchidas não é de duvidar que Moka ainda conquiste novos apoios entre os 18 prefeitos ainda não-alinhados.

DOCUMENTO - A sinalização concreta dessa musculatura ficou evidenciada quarta-feira, 23, quando Waldemir Moka, recém-investido da midiática e prestigiosa função de relator da Comissão Mista do Orçamento Geral da União (OGU), reuniu-se com 45 executivos sulmatogrossenses  que haviam ido a Brasília participar da XXI Marcha dos Prefeitos. O grupo, em uma carta, declarou publicamente seu apoio à pré-candidatura de Moka, repetindo o gesto que já tinha sido materializado por outros 16 colegas,

De um lado, o senador vê revigorada a sua própria base com o engajamento de seus antigos e influentes correligionários, caso do prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa, considerado um dos melhores gestores municipais do Brasil. "Não importa se o Moka será o primeiro ou segundo candidato do prefeito. O que vale é o apoio a sua reeleição”, argumentou Waldeli.

De outro lado, e este um viés que retrata o alcance ampliado do arco de apoios, o tucano Ângelo Guerreiro põe na planície da clareza política as razões dpelas quais resolveu enfileirar-se neste bloco:  “O senador Moka é um orgulho para o nosso Estado. Ele dá atenção às reivindicações municipalistas, independentemente de cor partidária". 

Guerreiro endossou, com essa declaração, o texto do documento de apoio que enfatiza: "A permanência de Moka no Senado nos dá segurança de que nossas cidades continuarão a ter um olhar especial desse parceiro e que nossos projetos terão sequência nos próximos anos”.