Durante duas horas e meia na noite de domingo, 17, um público calculado em cerca de 15 mil pessoas acompanhou com intensa vibração o comício da coligação “Unidos pela Ponta dos nossos sonhos” (PMDB/PTC/PT do B/PRP/PPL/PRTB/PSDC/PHS). Na Avenida Brasil, o peemedebista Chico Gimenez, candidato a prefeito, e sua companheira de chapa, Luciana Andréia Amaral Chaves, foram alvos de calorosas manifestações de apoio, ao lado de várias lideranças políticas estaduais, entre as quais o ex-governador André Puccinelli e a deputada estadual Antonieta Amorim, ambos do PMDB, além de vereadores e demais candidatos dos partidos da coligação.
Ao discursar, pontuando ser aquela uma das maiores e mais vigorosas manifestações populares desta campanha, Chico Gimenez reafirmou os compromissos que marcam a sua caminhada e contam com o incentivo dos diferentes segmentos da sociedade. “O que nós queremos e podemos fazer, governando juntos, é devolver o município ao controle efetivo da sua comunidade. Sem respeitar as vontades do pontaporanense, sem atender às suas reais prioridades, não há como sair dessa estagnação que já dura mais de dez anos”, enfatizou o candidato.
CLAMOR - Gimenes disse que votar no 15 já é um clamor generalizado em Ponta Porã, decisão que a seu ver representa uma corrente incontrolável em busca de mudanças. “Apesar da crise que afeta o País, isso não pode servir de pretexto para a inércia, para a incompetência, para a falta de criatividade. Os recursos, mesmo escassos, podem ser bem aplicados e garantir bons programas e serviços básicos de promoção social, infraestrutura e manutenção”, frisou.
O candidato garantiu que não faz a política do rancor e nem a que é voltada para o próprio umbigo, e por isso vai aproveitar as experiências vitoriosas de administrações anteriores. Mas ressalvou que não admitirá, em hipótese alguma, medidas e situações que acarretem prejuízos e atrasos para a cidade e a população, a exemplo da taxa de limpeza publica. “O povo não pode ser castigado pela sobrecarga tributária”, afirmou, ao reiterar a intenção de suspender a cobrança da taxa do lixo.
“Ponta Porã tem potencialidades para enfrentar e superar a crise. Além das vocações diversas de suas matrizes econômicas, o município tem um povo empreendedor e operoso. Falta uma gestão de credibilidade, que seja capaz de fomentar a economia, atrair investimentos, gerar empregos, qualificar a mão-de-obra e erradicar de vez qualquer possibilidade de atraso em nosso desenvolvimento”, descreveu Chico.
REFLEXAO E COMPARAÇÃO - O ex-governador André Puccinelli recomendou aos eleitores que, antes de digitar o número de seus candidatos na urna eletrônica, reflitam e façam um comparativo entre quem deseja governá-los pelos próximos quatro anos. “Folha de serviços prestados é o que não falta pro Chico Gimenez”, assinalou Puccinelli. “Vereador em vários mandatos, autor de iniciativas e projetos de imenso alcance humano, o Chico não dava descanso a mim, nem aos outros governantes e às bancadas parlamentares quando se tratava de defender as causas de Ponta Porã. É este líder político e cidadão exemplar que precisa de uma chance para assumir a Prefeitura e dar a Ponta Porã o que Ponta Porã quer e precisa”, sentenciou o ex-governador.
Uma semana antes do comício de Chico Gimenez, a coligação do candidato do PSDB, Hélio Peluffo, fez no Bairro Ipê II aquela que deveria ser sua primeira grande concentração popular, com a presença do governador Reinaldo Azambuja, do ex-prefeito Flávio Kayatt e outras lideranças estaduais. No entanto, a expectativa por uma gigantesca mobilização popular acabou frustrada. Consta que, depois de contabilizar com um cálculo negativo a reduzida presença de publico, o governador teria reunido dirigentes dos partidos e coordenadores para exigir a mudança de rumos na campanha.
