24 de abril de 2024
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PROGRAMA

Prefeitura lança investimentos em todas as regiões urbanas

Com apoio da Caixa, Marquinhos recupera asfalto e conclui obras da Saúde e Educação

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A 46 dias da data dos 120 anos de sua fundação, Campo Grande ganhou hoje (quarta-feira, 10), com o Programa “Mais Obras nos Bairros”, um dos presentes mais esperados pela população. No auditório da Esplanada Ferroviária da NOB, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) lançou oficialmente o programa, ao lado da vice-prefeita Adriane Lopes (PAT), do secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, do superintendente regional da Caixa Econômica Federal (CEF), Evandro Narciso de Lima, dos vereadores Aírton Araújo (PT), Enfermeira Cida Amaral (Pros), Otávio Trad (PTB) e Betinho (PRB), além de outros assessores da gestão e lideranças campo-grandenses.

Serão investidos R$ 30 milhões para atender as sete regiões urbanas do município com obras de recapeamento de ruas e avenidas, conclusão de Unidades Básicas de Saúde no Jardim das Perdizes e Santa Emília e duas escolas no Paraty e Jardim Natália. Serviços de infraestrutura serão executados no Cidade Morena (quarta etapa da drenagem em 1,5 mil metros quadrados) e Ramez Tebet (10,2 mil metros quadrados de pavimentação e drenagem.

O Bairro Tijuca foi atendido com duas frentes de obras: na Etapa A, com 7,1 mil metros quadrados  de pavimentação e 456 metros quadrados de drenagem; e na Etapa B com 7,6 mil metros quadrados de pavimentação. Os recursos foram obtidos por meio de um projeto da Prefeitura ao Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), um produto lançado pela Caixa no governo Dilma Roussef, em 2012. O Finisa oferece uma linha de crédito que facilitar ás prefeituras a captação de recursos para realizar obras de infraestrutura.

AVANÇO

Prefeito Marquinhos Trad, vice-prefeita Adriane Lopes, secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese e o superintendente regional da Caixa Econômica Federal (CEF), Evandro Narciso de Lima. Foto:  Valmirar Gomes 

Segundo Marquinhos Trad, o investimento é mais um passo para avançar o programa de requalificação urbana da cidade, atacando o deteriorado estado de conservação das ruas. O prefeito fez uma comparação entre o volume das demandas urbanas, lembrando que Campo Grande ainda é uma casa que foi feita para 50 pessoas e hoje abriga 500. Citou que a cidade tem pouco mais de três mil quilômetros de asfalto urbano, dos quais 60% estão comprometidos.

“O tempo útil do pavimento nas cidades de médio e grande porte é, em geral, de cinco a seis anos. Em nossa capital é de 27 anos. O estudo de impacto no uso das vias foi feito com o cálculo de uma estrutura que suportaria o tráfego diário de cinco mil veículos/dia. Hoje, esse volume é de 40 mil”, acrescentou, informando que as condições técnicas do asfalto foram analisas em um estudo articulado com o Ministério Publico Estadual e a Universidade Federal (UFMS).

PESQUISA 

Marquinhos esclareceu ainda que a Prefeitura fez uma ampla pesquisa nas regiões urbanas para saber quais as necessidades mais prementes. “A população nos apontou o asfalto, a saúde e a educação”, contou. Ele pontuou ainda as dificuldades que encarecem muito os investimento. Mencionou então a situação encontrada quando assumiu o cargo, com a cidade esburacada, e a perda de cerca de R$ 50 milhões na receita desde que, há seis anos, a cota-parte de ICMS do Município caiu de 27% para 18%.

Outro contratempo enfatizado pelo prefeito decorre da baixa adesão dos contribuintes ao esforço para potencializar a arrecadação. Depois de observar que seu governo não aumentou um único imposto sob responsabilidade e atribuição direta da Prefeitura – o que não inclui as obrigações contratuais -, Marquinhos explicou: metade de quem deve e paga os impostos gera uma receita que só dá para pagar a folha do funcionalismo. “E sem a receita da outra metade não há caixa suficiente para investir. Por isso estamos a todo tempo buscando parcerias e garimpando recursos federais e estaduais”.