16 de abril de 2024
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PT-MS lança companha para arrecadação online para disputa ao governo

“Meta é arrecadar mais de R$ 2 milhões”

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Inspirados na campanha de arrecadação para candidatura do ex-presidente Lula, o Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul (PT-MS) lança sua própria “vaquinha eleitoral” nesta quarta-feira (20), às 10 hs na sede estadual do partido.

“A eleição mudou. Com fim do financiamento empresarial, temos que voltar as origens do PT, as campanhas militantes, as cumbucas,  com os simpatizantes doando recursos para as campanhas, participando de jantares, festas ou comprando camisetas e broches do partido”, explica Humberto Amaducci, pré-candidato do partido ao governo do Estado. 

Para Amaducci a campanha ainda está apenas começando. 

“Já rodados boa parte dos municípios do Estado, mas ainda teremos o start inicial das campanhas, com horário de TV, Rádio, as redes sociais para podermos mostrar que temos uma candidatura com um projeto para Mato Grosso do Sul . Nós vamos para segundo turno com certeza”, afirma.

Sobre a arrecadação on-line, Humberto acredita que terá um bom retorno.

“Nas últimas eleições para governo, o PT de MS teve entre 35% e 46% dos votos. Acredito que podemos motivar nosso povo novamente. Ainda somos o partido com maior preferência no Estado e no país (20%). Com essa densidade e expectativa eleitoral queremos arrecadar pelos menos R$ 2 milhões dos simpatizantes para nossa campanha. R$ 10, R$ 20 toda ajuda será bem vinda nessa disputa eleitoral”, pontuou. 

O pré-candidato  voltando alguns anos na memória e cita Graúna, personagem do cartunista Henrique de Souza Filho, o Henfil, irmão do sociólogo Betinho, que nos anos 80, no início do fim da DITADURA MILITAR tinha um jargão “Tô vendo uma esperança”. 

“O Mato Grosso do Sul já passou por administrações petistas, emedebista e tucana. Será uma prova do que cada grupo político pensou e fez pelo Estado. Por cada município que passo, sinto que tô vendo uma esperança para o MS voltar a ser feliz de novo”.

Sobre a concorrência com a máquina pública do Estado e do MDB partido do presidente Michel Temer, Humberto diz não ter medo. 

“A eleição mudou. Não precisamos de muito dinheiro, o povo não quer ser mais comprado. Ainda temos militantes, que aos poucos estão saindo de casa, se posicionando mesmo com esse ódio todos pela política. Digo uma coisa, não precisamos do dinheiro da Lama Asfáltica, dos incentivos fiscais das cerealistas, dos curtumes ou dois bois de papel. Não queremos dinheiro do jogo do bicho ou de qualquer outra coisa ilegal. Queremos a doação de cada pessoa que acredita em fazer um MS , produtivo, desenvolvido, mas também combatendo as desigualdades sociais”, finalizou.