Se vendido os Correios, Estatal sobre a tutela do Governo Federal, deixaria ao menos 40 mil pessoas desempregadas. O número de quase 13 milhões de desempregados saltaria imediatamente a venda, avaliam especialistas de mercado.
Executivos de empresas privadas relataram que fariam o mesmo serviço com praticamente a metade do quadro atual de 100 mil funcionários. O governo não pretende absorver os demitidos – teme criar precedente para os expurgos de estatais vendidas no futuro.
Rodrigo Maia (DEM-RJ), sugere a quebra do monopólio e segundo ele, o Executivo o apoia, no entanto, para derrubar a estatal o caos econômico é imprescindível em um Brasil que atravessa uma guerra ideológica política.
E ainda, segundo os empresários, há dúvidas sobre se as empresas se interessarão em atuar fora dos grandes centros urbanos. Isso é, pode-se considerar que as pequenas cidades não teriam serviços de Correios no governo de Jair Bolsonaro?
Em governos anteriores a estatal foi fortalecida, com isso, direitos trabalhistas gerariam sozinhos mais de R$ 15 milhões em dívidas, isso se o compromisso com os despedidos for cumprido pelo governo brasileiro.
Uma das opções é descontar do valor a receber, mas isso será definido no desenho da venda. Dada a complexidade e o impacto do tema, a data prevista para a apresentação do formato de privatização ficou para o fim de 2021, momento em que o Governo completará 3 anos à frente do país.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), ou simplesmente Correios, é uma empresa pública federal que foi instalada no Brasil em 20 de março de 1969.