18 de abril de 2024
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Vereadores investigados na Comissão de Ética desistem de apresentar testemunhas

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Os vereadores investigados na Operação Coffee Break desistiram de apresentar testemunhas de defesa na Comissão de Ética, que analisa possível quebra de decoro dos parlamentares por supostamente receber dinheiro para votar pela cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) em março de 2014. 

O MS Notícias confirmou nesta manhã (23) com o presidente da comissão, vereador João Rocha (PSDB) que explicou a decisão dos vereadores. “Foi encaminhado um ofício pelo vereador Airton Saraiva (DEM) abrindo mão das testemunhas. A alegação é de que os parlamentares já encaminharam uma defesa prévia e é importante destacar que é uma prerrogativa no qual eles têm direito, de apresentar testemunhas ou não. No entendimento deles já foi feita uma defesa bastante consistente e foi então definido que seria desnecessária realizar as oitivas”, confirmou o presidente. 

O parlamentar ainda confirmou que aguarda informações do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul para dar sequência aos trabalhos da Comissão de Ética. “Estamos aguardando, até o momento essas informações não chegaram, e vamos continuar nossos trabalhos, com ética, com responsabilidade, dando a resposta que a sociedade precisa”, afirmou Rocha. 

Comissão de Ética que apura possível quebra de decoro dos vereadores investigados na Operação Coffee Break se reuniu no dia (11) e definiu que o processo será julgado somente em 2016. Os vereadores envolvidos na investigação do Gaeco que resultou a Operação Coffee Break são Mario Cesar (PMDB); Airton Saraiva (DEM); Edil Albuquerque (PMDB); Waldecy Batista Nunes, o Chocolate (PP); Gilmar da Cruz (PRB); Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB); Edson Shimabukuro (PTB), Paulo Siufi (PMDB) e Jamal Salem (PR).