Quem acompanha televisão, tem visualizado nos últimos dias, a difícil situação das emissoras de TV em meio a pandemia do Coronavírus.
Com paralização de produções e receitas financeiras minguadas, as empresas tem feito gestos extremos para conter gastos e, a mais dramática delas, são as demissões de profissionais. É complicado, doloroso, porém, infelizmente, necessárias.
Porém, nos últimos dias, vem chamando a atenção o estado do SBT, muito além das circunstancias atuais.
Muito antes do "Efeito Covid", a situação da emissora não é das melhores.
Sua programação e a qualidade dela, vem decaíndo ano após ano, e o pior, sem muito empenho para brigar por algo melhor.
Apesar de admirar grandemente o mestre e maior apresentador da história da TV brasileira, Silvio Santos vem decepcionando na administração da empresa e na sua forma extremamente centralizadora de comandar a programação, com muitos erros e poucos acertos. Perdeu o arrojo!
Quem via e admirava SBT forte, ousado, que brigava com a Globo, de grande prestígio e sucesso, entre o fim dos anos 90 e início dos 2000, num dos melhores momentos de sua história, com programas líderes e populares, olha com lamento o estado crítico em que vive.
A partir de 2003, o SBT foi caindo, perdendo força, artistas e abrindo brecha para o crescimento da Record, que assume a vice-liderança, a partir de 2006.
O SBT precisa de modernizar! Eliminar esse ar velho, empoeirado, cansado, estagnado e enxergar esse novo momento da TV (algo que Globo já vislumbrou) e resgatar a ousadia de antes após essa infeliz pandemia.
Não podem permitir que o Sistema Brasileiro de Televisão morra e vá pro túmulo junto com Silvio Santos!