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Agronegócios

HF BRASIL/CEPEA: Setor de HF deve adaptar vendas diante de queda na renda do brasileiro

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Cepea, 12/04/2021 Há pouco mais de um ano, o primeiro caso de covid-19 era confirmado no Brasil. De lá para cá, muita coisa mudou, e, atualmente, o País enfrenta grandes desafios, como alta taxa de desemprego e queda no poder de compra da população. No setor de frutas e hortaliças, especificamente, a equipe da revista Hortifruti Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, acompanhou, ao longo deste último ano, todos os impactos da covid-19 sobre a cadeia e também as oportunidades e as estratégias de negócio para manter ativas as vendas desses alimentos.

Na edição de abril, a equipe traz um balanço de como o setor enfrentou as dificuldades geradas pela pandemia, além de perspectivas de investimentos nos HFs.

Pesquisadores ressaltam que os primeiros meses de 2021 já evidenciaram que o ano deve ser novamente desafiador. Restrições ainda mais severas em diversas regiões brasileiras foram impostas em março e abril, e importantes canais de escoamento de HF tiveram funcionamento limitado. Esse cenário resultou em diminuição na demanda por HFs e em consequente queda nos preços pagos aos agricultores, até de produtos que apresentavam menor oferta nas roças.

Ainda que um novo auxílio federal tenha sido liberado em abril, a taxa de desemprego está elevada e o poder aquisitivo da população, bastante fragilizado. Nesse contexto, o setor de HF precisa fortalecer as inovações de negócios já impostas ao longo do ano passado e seguir se adaptando a possíveis novas alterações em 2021.

O cenário será ainda mais desafiador aos agricultores e comerciantes de cadeias de negociação com maior número de intermediários, que já foram os mais prejudicados em 2020. Nestes casos, será preciso buscar alternativas, como vendas diretas e algumas formas de integração, para favorecer o escoamento da produção. A favor do setor estão os hábitos mais saudáveis da população, que podem sustentar a demanda por frutas e hortaliças, e também as facilidades das compras de alimentos on-line.

Você também encontra nesta edição:

ALFACE Medidas de restrição afetam mercado de alface em março

BANANA Colheita de nanica tem leve aumento no Vale do Ribeira no fim de março

BATATA Com menor demanda, preço cai, mas ainda se mantém acima dos custos

CEBOLA Recuo no escoamento dos bulbos reduz preços em março

CENOURA Maior oferta e pandemia pressionam cotações

CITROS Pandemia limita demanda, mas baixa oferta sustenta preços da laranja

MAÇÃ Demanda não acompanha crescimento da oferta em março

MAMÃO Baixa oferta impulsiona cotações, mesmo com demanda afetada pela pandemia

MANGA Preço elevado garante boa rentabilidade

MELANCIA Oferta restrita garante preços acima dos custos em março

MELÃO Oferta de nobres recua; comércio segue enfraquecido

TOMATE Demanda reduzida e problemas no campo derrubam preço em março

UVA Mercado fica travado nas roças de todo o País em março

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ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o mercado de hortifrúti aqui e por meio da Comunicação do Cepea, com a pesquisadora Margarete Boteon: cepea@usp.br.

Fonte: CEPEA