25 de abril de 2024
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Banda Dombraz muda-se para o Rio de Janeiro na cara e na coragem

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A banda dos “nove MPB” (Música Popular Brasileira), como se autodenominam, Dombraz, está com a mudança agendada para esta quinta-feira. Os músicos seguem com a cara e com a coragem para o Rio de Janeiro, para divulgar seu som e sua música. “Já ficamos uma semana tocando em bares do Rio, foi uma aventura insana, fomos bem recebidos”, comenta o baixista Bruno Chencarek.

A noite da cidade foi um dos motivos que entusiasmou os músicos a deixarem Campo Grande. Outro motivo foi a pressão psicológica que sofreram do vocalista Chris Haicai, que há um ano e meio mora no Rio. “Estou há mais de um ano trabalhando para levar eles pra lá”, afirma o vocal em meio a risos.

A Dombraz é formada por Chris Haicai (vocal), Dhonattas Oliveira (guitarra) e Bruno Chencarek (baixo), o percussionista Rodrigo Shimabukuro e o baterista Mateus Yule.

O intuito da banda, segundo os próprios músicos não é ser formada de diversos galãs, mais sim, ganhar o público com suas músicas e a maneira como tocam. Eles reconhecem que não é fácil, mas se as pessoas se prenderem ao som é porque elas gostam. O principal objetivo da DomBraz é subir no palco e fazer um “puta show”.

A Dombraz está em sua terceira geração há um ano e meio, e há seis anos, Bruno, Chris e Dhonattas se conheceram em estúdio fazendo alguns trabalhos, o gosto musical e a maneira como os três tocavam se encaixou e então resolveram se unir. Todos já possuíam outros trabalhos como músicos, porém, foi a partir desta época que resolveram estruturar a DomBraz, que leva este nome em uma homenagem ao nosso país.

“A realidade do Rio de Janeiro é outra, se nós não trabalharmos, a cidade nos engole”, comenta Bruno. Em relação à noite carioca, o baixista também lembra que a cidade é uma terra de inúmeros cantores ótimos, que são grandes e temsuas músicas tocando em novelas. Na mesma noite em que estão tocando o reggae, o funk, o rock, além de grandes nomes como Lenine e Jorge bem Jor, no bar ao lado pode ter um músico como a Maria Gadú fazendo seu show.

A banda além de misturar estilos músicas, é uma mistura de profissões. Bruno é físico, o percussionista Rodrigo Shimabukuro é turismólogo e Dhonattas Oliveira, guitarrista, é psicólogo. Outro diferencial é a maneira como tocam o samba. Não há a linguagem carioca em suas músicas é um “samba estranho”, afirmam. É o jeito próprio de tocar samba.

A Dombraz acredita na positividade do seu público, e é isso que os faz querer sempre seguir em frente, é isso que os abastece e os entusiasma.

Tayná Biazus