19 de abril de 2024
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2º semestre: desocupação tem queda em MS, mas 36 mil estão desempregados

Levantamento realizado pelo IBGE divulgado nesta quinta-feira (15)

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Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quinta-feira (15), Mato Grosso do Sul é o 4º Estado com menos pessoas desocupadas do país, cerca de 120 mil, o índice se manteve estável, apresentando crescimento de 0,7%, atualmente 8,3% da população sul-mato-grossense se encontra desocupada. Em relação ao trimestre anterior, houve queda de 1,2 pontos percentuais (p.p). MS fica atrás apenas de Santa Catarina, com 6%, Rondônia, 6,7% e Rio Grande do Sul, 8,2%.

Conforme o IBGE, dos 27 estados brasileiros, 10 apresentaram recuo em relação ao trimestre anterior.  O Acre chegou a apresentar variação de -4,4 pontos percentuais.

No Brasil, em 10 das 27 unidades da federação, a taxa recuou em relação ao trimestre anterior. Nas demais UFs, houve estabilidade. A maior variação foi no Acre (-4,4 pontos percentuais).

De acordo com o levantamento no nível de ocupação é de 62,2%, aumento de 2,1 p.p. No ano passado, no mesmo período o crescimento havia sido de 1,1 p.p.

Também no estado, no 2º trimestre de 2019, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 17,0%, o que representa 261 mil pessoas. Piauí (43,3%), Maranhão

(41,0%) e Bahia (40,1%) apresentaram as maiores taxas, e as menores foram em Santa Catarina (10,7%), Rondônia (15,7%) e Mato Grosso (15,8%).

Nesse levantamento o IBGE mostra quem em MS, cerca de 36 mil pessoas estão desempregadas.

Em MS, no 2º trimestre de 2019, o rendimento médio real habitual (de todos os trabalhos) das pessoas ocupadas, foi estimado em R$ 2.323. Este resultado apresentou estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$2.403), quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.307).

No setor privado do estado, são 633 mil trabalhadores, sendo que deste total, 476 mil (75,2%) dos empregados tinham carteira de trabalho assinada e 156 mil não tinham carteira assinada (24,6%). Estes percentuais se mantiveram estáveis em relação ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre de 2018.

Em relação ao tempo de procura, no estado, 19,5% dos desocupados estavam há menos de um mês em busca de trabalho; 57,1%, de um mês a um ano; 10,5%, de um ano a dois anos e 13,0% há dois anos ou mais.