O economista-chefe do Instituto Internacional Financeiro (IIF), Robin Brooks, expressou otimismo em relação à economia brasileira, afirmando que a "década perdida" acabou. De acordo com Brooks, a estagnação econômica experimentada pelo país na década passada foi causada pela corrupção e políticas falhas, bem como pela acentuada queda nos preços das commodities, como o petróleo.
No entanto, o cenário mudou, com as exportações do agronegócio atingindo recordes e o preço do petróleo sendo influenciado por um déficit estrutural de oferta. Essa mudança permitiu ao Brasil um ambiente de exportações extremamente favorável, levando a uma série de superávits na balança comercial que fortaleceram o real em relação às moedas emergentes. Brooks, também conhecido como "careca do Goldman", em referência ao seu antigo emprego no banco de investimentos, compartilhou suas opiniões em sua conta no X (antigo Twitter).
Em abril, o economista-chefe do IIF afirmou que o Brasil estava no caminho para se tornar “a Suíça da América Latina". Ele correlacionou a balança comercial superavitária com a estabilidade externa cambial forte.
No início de 2022, o economista alemão previu que o valor correto do dólar seria R$ 4,50. Recentemente, Brooks criticou o pessimismo do mercado em relação ao real e questionou por que o real deveria ser negociado com um grande desconto em relação ao resto dos mercados emergentes. Brooks possui um pós-doutorado em Yale, obtido em 1998, e formação na London School of Economics. Além disso, ele foi o economista-sênior do IMFNews, portal de notícias do Fundo Monetário Internacional.
FONTE: MONEY TIMES