19 de abril de 2024
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Bitcoin: corretora vale mais de US$ 100 bi em estreia na bolsa estadunidense

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Lorena Amaro
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A Coinbase, maior corretora americana de criptomoedas, estreou nesta quarta-feira na Nasdaq com uma capitalização que atingiu US$ 112 bilhões uma clara aposta dos investidores na trajetória futura do bitcoin e que coloca a exchange como uma das 120 maiores empresas de capital aberto dos EUA.

Os papéis da Coinbase chegaram à Bolsa por meio de listagem direta, expediente alternativo ao tradicional IPO e que permite a acionistas antigos vender suas ações diretamente ao mercado no dia da estreia. Companhias como Spotify, Slack, Palantir e Roblox também listaram seus papéis dessa forma.

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O valor de referência das ações da Coinbase havia sido estabelecido em US$ 250 na véspera, mas abriram em US$ 381. Na máxima do pregão, atingiram US$ 429, mas recuaram para cerca de US$ 310 com a desvalorização de ações de tecnologia.

US$ 15 bi

A Coinbase foi fundada em 2012, quando o bitcoin representava uma mera curiosidade geek. Seu objetivo era simplificar a compra da criptmoeda por usuários que não tinham intenção ou capacidade de "minerá-las", um processo computacional que exige equipamentos potentes e conhecimentos técnicos.

Atualmente, a companhia diz ter 56 milhões de clientes, um crescimento de 75% desde 2019 que se justifica pela valorização estelar das criptomoedas no período. Não à toa, em 2018, a Coinbase havia sido avaliada em "apenas" US$ 8 bilhões em uma rodada privada de investimentos.

A abertura de capital sacramentou o posto do cofundador e CEO da Coinbase, Brian Armstrong, como multibilionário: sua participação na companhia foi avaliada em US$ 15,1 bilhões à cotação de abertura.