23 de abril de 2024
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ECONOMIA

Covid-19: se tiver 2ª onda "É uma certeza" que auxílio será prorrogado, diz Guedes

Nesta quinta-feira, pouco antes das eleições municipais, com o primeiro turno marcado para este fim de semana, o ministro da Economia reafirmou que a "politica é que dá o 'timing' das reformas"

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que, se houver uma segunda onda da pandemia do coronavírus no Brasil, a manutenção do pagamento do auxílio emergencial será adotada. "Se houver uma segunda onda, não é uma possibilidade, é uma certeza", disse em evento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) nesta 2ª-feira (12.nov.2020). 

O ministro declarou que prorrogar o auxílio não era plano do governo, que deveria acabar dezembro, mas deixou a porta aberta para sua manutenção no ano que vem no caso de uma segunda onda da pandemia do novo coronavírus atingir o Brasil.

Na ocasião o ministro falou sobre o "digitax", espécie de imposto digital que pretende ser criado pelo governo bolsonarista. "Nós não queremos criar um imposto. Queremos desonerar a folha de pagamentos. Quando nós falamos em desonerar a folha, precisamos encontrar uma forma de financiamento dessa desoneração. E daí falamos então no imposto, na verdade na contribuição, sobre transações. Inclusive, principalmente, as digitais, que são as que mais crescem no país. Foi nesse sentido que consideramos essa alternativa de tributação, mas sempre com a perspectiva que não há aumento de impostos.", declarou.

Nesta quinta-feira, pouco antes das eleições municipais, com o primeiro turno marcado para este fim de semana, o ministro da Economia reafirmou que a "politica é que dá o 'timing' das reformas".

E acrescentou que "não haverá aumento de imposto para quem paga imposto". "Mas quem nunca pagou, vai aumentar. Imposto sobre dividendo vai subir sim, para quem estava isento antes. Se tributarmos as transações, quem não pagava vai começar a pagar. Essas considerações estão sendo feitas. Agora é um momento politico", disse.