25 de abril de 2024
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Dólar a R$ 2,90? Inflação? Desemprego? O que esperar da economia em 2015

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2015 deve ser um ano difícil para os brasileiros: baixo crescimento econômico, juros, dólar, inflação, desemprego, aumento de impostos e de preços controlados, como luz, água, gasolina e transportes.

Essa é a previsão de cinco especialistas consultados pelo UOL. Há analistas que esperam dólar até a R$ 2,90. "O cenário para 2015 não é nada promissor", diz o professor de Finanças do Insper Otto Nogami.

"O caminho para acertar as contas públicas passa pelo aumento de impostos que foram retirados e pela contenção nos gastos do governo", afirma Juan Jensen, diretor-executivo da Tendências Consultoria. "A correção de rumo torna 2015 um ano difícil, mas abre a perspectiva de uma trajetória mais positiva para os próximos anos."

Para o professor da Escola de Economia de São Paulo (FGV/EESP), Clemens Nunes, 2014 marcou a exaustão das estratégias de crescimento que incentivavam o aumento do consumo por meio de diminuição de impostos e incentivo ao crédito.

O especialista em contas públicas Raul Velloso afirma que Joaquim Levy (Fazenda), deve ter a autonomia necessária. "É uma questão de sobrevivência política da presidente Dilma."

"Se ele (Levy) inspirar a confiança que eu imagino que tem condições de inspirar, 2015 pode ter um desempenho mais positivo do que se pensa, com crescimento de 1% a 2% do PIB."

Para Walter Maciel Neto, diretor-executivo da Quest Investimentos, os EUA ainda vão demorar um pouco para aumentar as taxas de juros. "Isso deve fazer com que o Brasil tenha mais tempo de atrair investimentos externos por conta da sua elevada taxa de juros."

Otto Nogami, do Insper, resume o sentimento geral: "A esperança reacendeu. Agora ficamos na expectativa se vai manter a chama."

O especialista em contas públicas Raul Velloso afirma que Joaquim Levy (Fazenda), deve ter a autonomia necessária. "É uma questão de sobrevivência política da presidente Dilma."

"Se ele (Levy) inspirar a confiança que eu imagino que tem condições de inspirar, 2015 pode ter um desempenho mais positivo do que se pensa, com crescimento de 1% a 2% do PIB."

Para Walter Maciel Neto, diretor-executivo da Quest Investimentos, os EUA ainda vão demorar um pouco para aumentar as taxas de juros. "Isso deve fazer com que o Brasil tenha mais tempo de atrair investimentos externos por conta da sua elevada taxa de juros."

Otto Nogami, do Insper, resume o sentimento geral: "A esperança reacendeu. Agora ficamos na expectativa se vai manter a chama."

O dólar deve se valorizar, mas não dá para saber quanto. As apostas vão de R$ 2,65 a R$ 2,90 até o final de 2015. Alguns analistas esperam manutenção dos juros nos EUA, o que reduziria a alta da moeda. Outros preveem necessidade de o Brasil incentivar exportações e diminuir importações, o que elevaria o dólar.

Mesmo com juros mais altos, os analistas consultados acreditam que a inflação deva permanecer elevada, perto do limite máximo da meta de 6,5% (de 6% a 6,4% ao ano).

A necessidade de conter a inflação e atrair investimentos estrangeiros deve manter os juros altos. Os especialistas apostam em 12% a 13% ao ano.

As previsões sobre o PIB (soma das riquezas produzidas no país) variam de 0,5% a 2%, conforme o sucesso das medidas da nova equipe econômica.

Uol