29 de março de 2024
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Na contramão da crise

Empresas continuam investindo e gerando empregos no País

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Na contramão da crise econômica que tomou conta de 2015 e parece que não dará trégua em 2016, o grupo paranaense Madero ignora o “mau agouro” e planeja investir R$ 100 milhões na abertura de 33 novos restaurantes em todo o Brasil este ano – 25 containers e 8 steakhouses. Cada operação custa em média de R$ 1,5 milhão a R$ 4,5 milhões. 

O novo restaurante em Vila Velha (ES), por exemplo, começará a funcionar em junho. Já, o segundo de Brasília começará em julho e o primeiro do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre começará a operar em abril. A atenção do chefe Junior Durski também está voltada para a expansão internacional. Com uma unidade recém-inaugurada em Miami, Junior já prepara para desembarcar em mais dois países: Sidney (Austrália) em dois endereços (junho e setembro), e Doha (Qatar). 

Hoje, com mais de 60 restaurantes em operação no Brasil, a rede Madero, em 2015, consumiu 1.200 toneladas de carnes sendo 6 milhões hambúrgueres. Faturou no ano passado, R$ 334,5 milhões somando os restaurantes e a fábrica. O crescimento foi 56,1% maior que 2014. Para este ano, a meta é ousada: crescer 40% seu faturamento. 

O empresário Junior Durski tem se preparado para alcançar grandes números em 2016. No final do ano passado, investiu R$ 28 milhões na fábrica na região de Ponta Grossa - PR. O projeto é atingir a marca de 200 restaurantes em operação até 2018. A fábrica tem capacidade instalada para produzir mensalmente 440 toneladas de hambúrguer, 120 toneladas de carnes porcionadas e 100 toneladas de embutidos. 

Sangue novo 

A rede pretende ampliar o número de colaboradores. Atualmente são 2.500 funcionários e o objetivo é aumentar em 24%. 

A política de contratação difere da maioria das empresas. Não há exigência de experiência anterior e dá-se preferência a pessoas do interior do país. O objetivo é formar os funcionários no centro de treinamento Madero. 

A empresa oferece hoje o alojamento de mais de 98% dos colaboradores. O plano de carreira privilegia os funcionários da casa, que saem do salão ou da cozinha e podem chegar a ser sócios-gestores dos restaurantes. (Com Assessoria)