19 de abril de 2024
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Na Argentina, sede da AFA vira hospital temporário

Prédio que mantém entidade máxima do futebol argentino ajudará no combate ao coronavírus

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Em um contexto de crise, situações excepcionais são mais que necessárias. Enquanto a bola não volta a rolar, todas as mobilizações, também no mundo do esporte, são para ajudar as pessoas no combate à pandemia do coronavírus.

Enquanto jogadores diminuem seus salários astronômicos, competições, como a Eurocopa e a Copa América são canceladas para 2021. Até mesmo os Jogos Olímpicos de Tóquio, com ingressos vendidos e contratos assinados, teve de ser adiado para o ano que vem. No mundo online, sites como Bet365 Apostas aguardam o retorno dos torneios e, por consequências, dos fanáticos apostadores.

Na Argentina, uma das maneiras de ajudar envolve as instalações da AFA (Associação de Futebol da Argentina), a entidade máxima do futebol no país.

Empregados com máscaras e bom humor, cumprindo as medidas das autoridades de saúde. Algumas salas da instituição já receberam camas, colchões e lençóis, todos separados como deveriam estar.

O ginásio de futsal do complexo de Ezeiza será utilizado como hospital de campanha para abrigar os infectados pelo coronavírus. Serão cerca de 120 camas, além de toda estrutura médica para abrigar os infectados

A AFA suspendeu as atividades do futebol no país no dia 16 de março. Por lá, o Boca Juniors já havia conquistado o Campeonato Argentino, e algumas equipes disputavam apenas a Copa da Superliga, uma espécie de mata-mata de pós-temporada.

Os impactos, porém, estão por todo lado no futebol argentino. Equipes como Boca Juniors e River Plate, que disputavam a edição atual da Taça Libertadores, terão que adaptar seus calendários visando a próxima temporada.

Além disso, a seleção argentina, bem como as outras seleções Sul Americanas, terão de esperar mais algumas semanas para começarem as Eliminatórias continentais visando a Copa do Mundo do Qatar, de 2022.

Vale lembrar que a Argentina está em quarentena total desde o dia 20 de março, com validade até o dia 31. Até essa data ninguém pode sair de casa a não ser para funções básicas, como ir ao mercado, farmácias e passear com animais de estimação. Caso alguém descumpra a regra, pode ser detido por “delito contra a saúde pública”.

Nesse período, polícias e até as Forças Armadas farão o patrulhamento de ruas para assegurar o isolamento social.