25 de abril de 2024
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MÚSICA

Após 2 adiamentos, show de Gal Costa na Capital deve acontecer em outubro

A turnê de lançamento do DVD “A Pele do Futuro”, que saiu no segundo semestre de 2019 e comemora os 53 anos de carreira da artista

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O show de turnê da cantora Gal Costa, que aconteceria em 25 de abril em Campo Grande, depois foi adiado para o dia 04 de julho, recebeu outra alteração na data. Os organizadores locais do evento informam que o show de Gal foi adiado para o dia 03 de outubro, devido ao coronavírius. A turnê de lançamento do DVD “A Pele do Futuro”, que saiu no segundo semestre de 2019, e comemora os 53 anos de carreira da artista, acontecerá no às 21 horas, no Palácio Popular da Cultura, no Parque dos Poderes na Capital.  

"Sabemos a dificuldade desse momento principalmente para o setor de Eventos, mas acreditamos que em outubro a situação estará normalizada, ou pelo menos torcemos para isso", argumentou os organizadores do evento, da Pedro Silva Promoções na Capital.  

Gal Costa estreou em 2018 a turnê de lançamento do álbum 'A Pele do Futuro' passando por cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belo Horizonte, entre outras. E vem à Capital de MS.

A cantora apresenta músicas inéditas do novo trabalho, como “Palavras no Corpo” (Silva/Omar Salomão) e “Sublime” (Dani Black), e ainda outras escritas por Gilberto Gil, Djavan, Adriana Calcanhotto, Nando Reis, Jorge Mautner e Marilia Mendonça, entre outros nomes das mais variadas gerações.

E também mostra novas versões para seus maiores sucessos em cinco décadas de carreira, como (Roberto e Erasmo Carlos), de Mãe Menininha (Dorival Caymmi) e do Interior; (Moraes Moreira e Abel Silva).

Assim como aconteceu no respectivo álbum, a direção geral do espetáculo ficou sob os cuidados de Marcus Preto. A direção musical é de Pupillo, que recrutou uma banda de músicos jovens: Pupillo (bateria), Chicão (teclado), Pedro Sá (guitarra), Lucas Martins (baixo) e Hugo Hori (sax e flauta). O cenário é de Omar Salomão, filho do poeta Waly Salomão (1943 - 2003), que dirigiu Gal no histórico show Fatal (1970).

A cantora Gal Costa.  Foto: Divulgação 

Na pele do futuro moram as cicatrizes desenhadas pelo tempo. Feridas que se fizeram e se curaram depois de uma vida de consagrações e quedas, voos e naufrágios, descobertas e desgastes, desencontros e retomadas. Em contato direto com essa pele, que fica mais velha ao mesmo tempo em que se renova.

Gal completou 53 anos de carreira e, embora tenha seu espaço garantido entre os maiores nomes da história da cultura brasileira, nunca se aninhou no travesseiro das certezas conquistadas. Ao contrário, foi e voltou no tempo muitas vezes, vasculhando na própria história qual de suas cicatrizes poderia melhor contribuir à tradução daquele exato instante: o presente. Nesse disco, ela aprofundou essa investigação. Que vozes de sua voz precisariam ser acessadas, que outras teriam de ser criadas, inventadas, aprendidas. Filha e mãe de todas as vozes.

A Pele do Futuro é, portanto, um show que em que se fazem presentes e atuantes as galcostas de todos os tempos. Tão variadas quanto exuberantes: fatais, legais, índias, tropicais, profanas, plurais, estratosféricas. De ontem, hoje e de além.