O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que calcula o custo da cesta de compras para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, registrou deflação (queda de preços) de 0,25% em novembro deste ano.
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), em outubro havia sido registrada inflação de 0,78%.
Em 12 meses, o IPC-C1 acumula taxa de 3,8%. As taxas ficaram abaixo das registradas pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda e que teve deflação de 0,17% em novembro e alta de preços de 4,24% em 12 meses.
Sete das oito classes de despesas componentes do índice apresentaram queda em suas taxas de variação de outubro para novembro.
Três delas chegaram a registrar deflação neste mês: habitação (que caiu de -0,11% para -1,1%), transportes (de 0,71% para -0,42%), saúde e cuidados pessoais (de 0,38% para -0,17%).
Quatro classes tiveram queda na taxa, mas continuaram registrando inflação: alimentação (de 1,17% para 0,34%), vestuário (de 0,73% para 0,14%), educação, leitura e recreação (de 0,37% para 0,27%) e comunicação (de 0,12% para 0,07%).
A única classe com alta na taxa foi a de despesas diversas (que subiu de -0,03% para 0,03%).