25 de abril de 2024
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DOENÇA DESCONHECIDA

Crescimento acelerado: jovem com 2,23 metros de altura poderia dormir e não acordar mais

Em 2016, aos 17 anos, Rodrigo Santos Motta começou a ser acompanhado por médicos de Salvador para descobrir doença que faz ele crescer. À época, com 2,18 m, ele havia parado de estudar por causa do bullying

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O jovem Rodrigo Santos Mota, de 22 anos, busca há cinco anos o diagnóstico de uma doença que o faz crescer de foram aceleradas. Morador da cidade de Ipiaú (BA), Rodrigo tem 2,23 m. As informações são do G1.

Ele realiza tratamento em 2 instituições na Capital baiana desde 2016, no entanto, até hoje não foi descoberta de que doença se trata. “O que mais ouvi mesmo foi sobre um tumor no cérebro que faz crescer, e enquanto não fizer cirurgia eu iria continuar crescendo. Uns [médicos] disseram que eu precisava fazer [cirurgia], outros disseram que não. Uma vez me passaram remédios, mas não fizeram nenhum efeito. E sempre fiz exames. O acompanhamento que estava fazendo era basicamente de exames e consultas”, disse.

Devido a não sabe o que lhe acomete ao crescimento de forma irregular, Rodrigo enfrenta a falta da resposta, o que o levou a ter diagnóstico da doença do século, depressão. “Era tanta coisa que não tem nem como digerir, mas o que mais ouvi foi que eu poderia dormir e não acordar mais”, contou.

“Quero voltar a fazer as consultas para ver como está a situação. Eu estava tentando remarcar o tratamento, mas assim que liberar eu vou. Os médicos já estavam até me ligando para saber como é que está”, diz ele, que considera que o quadro clínico segue o mesmo.

DOENÇA 

Em medicina, o gigantismo é uma enfermidade hormonal causada pela excessiva secreção do hormônio do crescimento durante a idade do crescimento; se ocorrer na fase adulta é denominada de acromegalia. Os indivíduos que sofrem desta doença alcançam estaturas entre 2,30m e 2,75m. 

Ainda não se pode afirmar que Rodrigo foi acometido pelo 'gigantismo', já que não há até hoje como comprovar o que provoca seu crescimento.  

O tratamento consiste em reduzir a produção do hormônio de crescimento. Esta redução pode ser obtida pela administração de medicamentos, ou recorrer ao processo cirúrgico se a produção excessiva for ocasionada por um tumor.

CASO SEMELHANTE

A gaúcha Kátia D'Ávilla Rodrigues, de 48 anos, que chegou a ser cogitada como a mulher mais alta do mundo, morreu em Porto Alegre em 2011. Moradora de Gravataí, na região metropolitana, ela sofria de gigantismo e media 2,38 metros de altura. O título pertencia à chinesa Yao Defen, que morreu aos 40 anos 1 anos mais tarde, em 2012, tendo 2,34 metros. Quando foi considerada pelo "Guinness World Records", em 2010 como a mulher mais alta do mundo tinha 2,34 metros.