29 de março de 2024
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Março registra alta de 2,86% na cesta básica em Campo Grande

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O índice de oscilações dos custos da cesta básica alimentar da Capital teve alta de 2,86% no mês de março. De R$ 336,87 em fevereiro o valor passou para R$ 346,52. Os dados foram divulgados pela Coordenadoria de Pesquisa, Planos, Projetos e Monitoramento da Semade (da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico).

A cesta básica alimentar consiste no conjunto de quinze produtos em quantidades consideradas suficientes para suprir as necessidades de uma pessoa no período de um mês, objetivando mostrar o poder de compra do assalariado. 

Dos 15 produtos pesquisados, 11 tiveram elevação nos preços destacando-se: o feijão com elevação de 17,36%; tomate 8,90%; óleo 6,47%; alface 5,48%; laranja 4,55%; margarina 2,68%; pães 2,20%; açúcar 1,90%; arroz 1,70%; banana 1,13% e macarrão 0,90%.  Somente a batata e a carne registram quedas respectivas de 1,40% e 0,31%. O sal e o leite não sofreram alterações.

A pesquisa é realizada semanalmente em 26 estabelecimentos varejistas de Campo Grande, distribuídos em seis regiões que contemplam supermercados, açougue, hortífruti e panificadora de cada região.

O custo e a renda

Confrontado o custo da cesta básica alimentar com a renda mensal é possível inferir que o trabalhador que recebeu um salário mínimo de R$ 788   comprometeu 43,97% do seu salário na aquisição da cesta, e, no mês anterior  comprometeu a sua renda em 42,75%.

 Ou seja, o saldo do salário mínimo que resta para o trabalhador suprir demandas como água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuário, lazer e outros é de R$ 441,48. Em termos de horas trabalhadas, isto significa que para adquirir a cesta, o assalariado precisou trabalhar 96 horas e 45 minutos.