28 de março de 2024
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Acidente

Motociclista sofre traumatismo craniano na Bolívia e família pede ajuda para trazê-lo à Capital

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Uma história de vida que começou como tantas outras e poderia ser de qualquer pessoa. Um brasileiro de 48 anos, nascido no interior do estado de São Paulo, passou infância e juventude em Campo Grande, e há 12 anos decidiu buscar novos objetivos e se mudou para Bolívia. Lá começou a trabalhar em fazendas e comprou uma motocicleta. Até aí nada de diferente, se não fosse o acidente que aconteceu no dia 29 de janeiro deste ano e o colocou entre a vida e morte. 

Humberto Queiroz está desde o dia 29 de janeiro internado no "Hospital Japonés" em Santa Cruz de La Sierra na Bolívia. Devido ao acidente de moto, ele sofreu traumatismo craniano e está em coma em estado grave. Ele respira por aparelhos pois houve comprometimento dos pulmões. Porém, essa é apenas uma parte da história, conta a cunhada dele Márcia, que é esposa do irmão de Humberto. A família resolveu pedir ajuda, pois não consegue transferir Humberto para Capital, onde mora irmão, a mãe e avó de por causa do alto valor dos serviços hospitalares cobrados.

"Estamos desesperados, pois na Bolívia não funciona como aqui que existe um SUS, e desde dia que ele foi internado já são $ 21.972,50 mil na moeda boliviana. Nós não temos esse dinheiro para pagar à vista, procuramos a direção do hospital para pedir parcelamento do valor, mas eles não aceitam e agora querem que a gente vá até lá para que eles possam desligar os aparelhos. Estão nos forçando a tirar ele de lá e cobrar dívida à vista", diz Márcia.

Marcia explica que a família busca uma solução para conseguir transferir Humberto para Capital, mas é preciso que haja meio de transporte adequado, equipado com aparelhos que possam garantir que ele chegue vivo em Campo Grande. A família, sem recursos para pagar valor à vista, que em real, equivale a pouco mais de R$ 12 mil, resolveu divulgar o caso e pedir ajuda às autoridades públicas.

"Não estamos nos negando a pagar, mas não temos esse dinheiro à vista, e ainda temos gastos com remédios. Todo dia, é cobrado R$ 600 devido aos medicamentos, temos uma amiga na Bolívia, que é amiga do Humberto e está nos ajudando, ela já pagou muitos remédios, mas hoje mesmo estamos transferindo R$ 3 mil para ela, mas nossa preocupação é que o hospital está nos pressionando a pagar à vista, temos medo de eles simplesmente desligarem os aparelhos e meu cunhado morrer". Quem se interessar em ajudar de alguma forma pode entrar em contato com Marcia Queiroz pelo telefone (67) 92310014.