28 de março de 2024
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Economia

Ms mantem saldo positivo em geração de empregos mas crise ainda afeta setores

"Apenas o setor agropecuario superou as contratações esperadas"

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Mato Grosso do Sul mantém um saldo de 4.021 novas vagas geradas no acumulado de janeiro a maio de 2017, resultado superior ao mesmo período de 2016, quando foram gerados 2.629 novos empregos formais.

É o que o mostra a Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho, elaborada pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e publicada nesta quarta-feira (21) – clique aqui para fazer o download.

O saldo positivo no acumulado do ano no Estado, no entanto, volta a sofrer o impacto da crise econômica do país. O resultado do Caged em maio de 2017 demonstrou uma piora em alguns setores da economia. “Isso ainda não deve ser entendido prematuramente como uma reversão na tendência de recuperação dos empregos da economia”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

De acordo com o secretário, “uma análise mais detalhada por subsetores apontou que o grande problema do saldo negativo na geração de empregos formais foi devido aos resultados na Construção Civil (854 vagas a menos) e Serviços de Alojamento e Alimentação (318 vagas a menos)”.

Desempenho dos setores

A Carta de Conjuntura do Mercado de Trabalho aponta queda em diversos setores da economia, exceto a Agropecuária (37 empregos a mais). Na Construção Civil houve destruição de 854 vagas, nos Serviços 272 empregos a menos, na Indústria 133 empregos a menos, no Comércio 114 empregos a menos. No acumulado dos últimos 12 meses, Mato Grosso do Sul apresenta destruição de 1.030 empregos formais.

O setor de Comércio manteve a tendência verificada nos últimos doze meses, embora ainda não tenha recuperado os empregos perdidos acumula uma destruição de postos de trabalho formal de 855 vagas, o mesmo ocorrendo nos Serviços (2.460 vagas a menos), no acumulado dos últimos 12 meses.

Dados

Em alguns subsetores, no entanto, houve crescimento na geração de novos postos de trabalho, é o caso da Indústria do material elétrico e de comunicações (46 novas vagas); Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica (73); Ind. da borracha, fumo, couros (142); Indústria de calçados (185); Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (661); Comércio atacadista (115); Administração de imóveis, valores mobiliários (542); Transportes e comunicações (719); Serviços médicos, odontológicos e veterinários (285); Ensino (788); Administração pública (6); Agropecuária (1933). (Com assessoria).