Os pais de Victor Emanuel Botelho Ferreira, cinco anos, correm contra o tempo para conseguir passagens para que a criança passe por consulta médica no Sarah Kubitschek, em Brasília, no dia 2 de maio deste ano. Há oito meses o menino parou de andar e falar e um diagnóstico do que causou tudo isto não foi possível em Campo Grande. Em Brasília vai passar por investigação multidisciplinar.
O pai Wellington Botelho conta que o filho começou a andar e falar tardiamente em relação aos outros filhos e agora se alimenta apenas com comida processada (líquida e pastosa), usa fraldas e não anda mais. Depois de procurar atendimento em Campo Grande e não ter diagnóstico, os pais fizeram inscrição online no Sarah e foram comunicados que a consulta será no próximo dia 2.
Wellington é pedreiro e está trabalhando em São Gabriel do Oeste. A esposa não trabalha fora porque tem que cuidar do Victor Emanuel e outras três crianças, todas menores de 11 anos. Com consulta marcada, os pais não têm condições financeiras para bancar passagens de ônibus – que tem duração de 25 horas- ou de avião que é mais cômodo para a criança e demora aproximadamente duas horas. São duas para ir e duas para voltar, além de gastos enquanto os dois permanecem em Brasília.
O pai explica que uma casa de apoio vai dar pouso para a mãe e ao menino quando sair da consulta, porém ele não tem garantias de quantos dias vão ficar porque dependendo do diagnóstico a criança já pode iniciar algum tratamento.
A história de Victor Manuel, hoje com cinco anos, já começou com superações no momento do parto: o médico afirmou que ainda não era o momento, porém a criança começou a nascer quando a mãe tomava banho a mando do obstetra e quase caiu no chão. Depois do nascimento não foi diagnosticado nenhum problema aparente.
A família se mudou para Campo Grande e Victor Emanuel, o penúltimo dos filhos, teve um desenvolvimento considerado lento em relação aos irmãos e outras crianças de mesma idade. Há oito meses começou a cair muito, engatinhar e atualmente não anda e nem fala. O menino recebeu atendimento de fisioterapia na Apae, mas sem diagnostico.
O pai disse que a criança aguarda na fila do SUS para fazer uma ressonância, mas não está confiante que consiga até o embarque para Brasília. ‘Lá, o hospital pede que todos os exames anteriores sejam encaminhados, já era um que poderia dar uma luz, né?’, diz o pai sobre a ressonância.
Para a viagem a família precisa de fralda infantil XXG, complementos para alimentos pastosos (farinha láctea, mucilon de milho, leite), bolsa térmica para acomodar os alimentos cozidos e frutas (banana, maçã, mamão, principalmente).
Serviço- Quem puder colaborar com os itens citados ou dinheiro pode entrar em contato com o pai Wellington: 9165-1785. Depósitos podem ser feitos em conta bancária:
Nome: Wellington Botelho
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 3144
Operação: 0013
Conta Poupança: 00012321-1