Nas vésperas do Dia das Mães, o movimento ainda é tímido no centro da Capital na manhã desta sexta-feira (6). Os comerciantes esperam que as vendas aumente nos próximos dias, mas garantem que não estão empolgados em relação ao mesmo período do ano passado. 

Para a gerente de lojas de roupas, Edielene Camargo, acredita que as vendas devem aumentar devido o dia 5º dia útil porque onde a maioria recebem o pagamento. Mas garante que as vendas caíram e a expectativa é das melhores. 

"Este ano está mais fraco e estamos vendendo produtos mais baratos. Nós estamos na expectativa que hoje e amanhã aumente as vendas", comentou.  Segunda ela, os filhos não vão gastar muito este ano e estão procurando preços mais em conta. 

Quem também está otimista com o Dia das Mães é a gerente de vendas, Vânia de Moraes. "Com o pagamento saindo hoje, estamos com a expectativa que melhore. Hoje é nosso segundo Natal", afirmou. Mas acredita que os filhos vão deixar para comprar os presentes na última hora, como é de costume do brasileiro. 

Já na galeria da Afonso Pena por lá os comerciantes não estão nada otimista com as vendas. A proprietária de bolsas femininas, Natália Cavalcante, explicou que as vendas caíram em 40% e aponta que a crise é culpada pelo fracasso. "Não acredito que vai aumentar muito não, devido a crise", disse.

Já Edineia Lima, proprietária de loja de roupas, relatou que em comparação ao ano passado as vendas estão fracas e espera que melhore. "Nós estamos contando que amanhã as vendas aumente", afirmou. Para ajudar nas vendas, ela está investindo pesado nas redes sociais.

Bruna Alves

Promoção

Para contornar as vendas abaixo do esperado tem loja até fazendo promoção para agradar não só a mãe, mas também o filho. A galeria da Afonso Pena decidiu investir em divulgação e em promoções, por lá cada R$ 50,00 em compras o cliente ganha alinhamento para o carro. A vendedora Bruna Alves explica que os clientes estão buscando novidades. "Eles querem levar o loock completo para as mães", comenta. 

De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), João Carlos Polidoro, a expectativa dos empresários é que as vendas para a data comemorativa se igualem ao mesmo período do ano passado. “Reconhecemos que o momento econômico é de cautela entre os consumidores de todo o país, mas também sabemos que as mães não deixarão de receber seus presentes.”, finaliza.