19 de abril de 2024
Campo Grande 25ºC

PANDEMIA

Para manter bares e restaurantes abertos clientela precisa respeitar regras

Dr. Lívio, momento é de cautela explica que o momento é de cautela

A- A+

Em live transmitida nesta 4ª-feira (17.junho), pela Câmara Municipal de Campo Grande, Dr. Lívio (PDSB) conduziu, junto a outros integrantes da Comissão Especial em Apoio ao Combate à Covid-19, o tema Protocolos de Biossegurança de Bares e Restaurantes durante a pandemia.

Com o retorno gradual de estabelecimentos comerciais e um aumento significativo no número de casos de coronavírus em Campo Grande, existe uma preocupação sobre as medidas preventivas. Estão surtindo efeito? De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul (Abrasel-MS), Juliano Wertheimer, o diálogo com a prefeitura para a reabertura do comércio com restrições tem sido atendida pelos empresários: redução da capacidade de atendimento, regras de distanciamento mínimo, higienização antes e depois da abertura do estabelecimento, disponibilização de álcool em gel para funcionários e clientes, entre outras. “É hora da população se envolver ainda mais e manter a responsabilidade que também é dela, evitando aglomerações por exemplo”, disse Juliano que destacou a importância do setor para a geração do primeiro emprego.

Para Dr. Lívio, que tem acompanhado as ações de enfrentamento à Covid-19, o momento é de cautela de todos os lados. “Não podemos relaxar, estamos em curva ascendente. As flexibilizações devem ser levadas com os mesmos cuidados de quando estávamos no começo da pandemia”, alertou.

Na mesma linha de pensamento, a infectologista Priscilla Alexandrino, que também participou da live, frisou a importância das pessoas manterem suas condutas com informações técnicas precisas. “Não basta espirrar álcool 70% nas mesas de bares e restaurantes, tem que friccionar o produto nas superfícies”. Para a especialista, o momento em que vivemos existe adaptação a cada nova realidade e não podemos descartar a hipótese de retrocessos, como fechamento de comércio novamente.

Dr. Lívio reforçou a necessidade de comprometimento de cada cidadão e a busca por informações verdadeiras. Ele também chamou a atenção para a questão da aglomeração, que tem sido um dos agravantes para a disseminação do coronavírus. Como não existe a possibilidade de fiscalização em todos os cantos da cidade, é preciso que as pessoas denunciem às autoridades competentes.