19 de abril de 2024
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Paralisação na estrada: caminhoneiros retomam indicativo de greve para pressionar governo

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Caminhoneiros de todo país irão paralisar atividades a partir desta segunda-feira (9). Segundo representantes do movimento grevista, a medida foi tomada como forma de pressionar a presidente Dilma Rousseff (PT) a renunciar ao cargo, além de retomar reivindicações da última greve ocorrida em fevereiro deste ano, como redução do preço do óleo diesel, criação da tabela do preço mínimo do frete, carência de 12 meses para quem tem financiamento de caminhão no BNDES.

Conforme o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de MS, Osni Carlos Belinati, em Mato Grosso do Sul, a recomendação é para que os caminhoneiros permaneçam em suas casas ao invés de participarem da greve nacional. Conforme o sindicalista, o Estado reúne cerca de 19 mil caminhoneiros. A justificava para não aderirem ao movimento, de acordo com Belinati, é o fato de não concordarem com o posicionamento do movimento nacional que, conforme o sindicalista não está priorizando reivindicações. “Não vamos aderir, mas somos autônomos, cada um tem o sua opinião. Os que quiserem participar, participam, disse Belinati

Temendo um desarranjo  nacional com a paralisação dos caminhoneiros, a presidente Dilma incumbiu os ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e José Eduardo Cardozo (Justiça) de monitorar a paralisação. Segundo informações, a preocupação da presidente Dilma é com a possibilidade de grupos favoráveis ao impeachment se infiltrarem na greve.