16 de abril de 2024
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Parceria entre a UCDB e a WWF-Brasil

Parceria entre a UCDB e a WWF-Brasil apresenta raio X da Bacia do Alto Paraguai

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Na segunda-feira (5), quando é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente,  o professor da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) Me. Fábio Ayres apresentou um Raio X da Bacia do Alto Paraguai em uma reunião com o Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional da Universidade, Ir. Gillianno Mazzetto, e também com a analista de conservação do programa Cerrado Pantanal da ONG WWF-Brasil, Julia Boock.

Na data, os resultados expostos foram referentes ao mapeamento da Bacia do Alto Paraguai, coordenado pelo professor Fábio e realizado em parceria com a ONG WWF-Brasil. O convênio foi firmado com a organização no ínicio deste ano por meio da Fundação Tuiuiú e oficializado durante a reunião.  

Em cinco meses, de janeiro a maio de 2017, o uso e a ocupação do solo de toda extensão do lado brasileiro da Bacia do Alto Paraguai, que representa 62% do complexo e inclui grande parte do Pantanal, foram mapeados via geoprocessamento. Estudo envolveu também os professores Me. Ana Paula Silva Teles e Me. Fernando Jorge Correa Magalhães Filho, além de três acadêmicas de Engenharia Sanitária e Ambiental: Mariana Pereira, Milina de Oliveira e Maria Úrsula de Araújo.   

A área já era monitorada pela WWF-Brasil desde 2002, mas pela primeira vez, ferramentas utilizadas pela UCDB possibilitaram a produção de dados mais precisos. No Laboratório de Geoprocessamento da Universidade a equipe técnica analisou as imagens registradas pelo satélite Landsat 8 disponibilizadas pela Agência Espacial Americana (Nasa), no período de julho e agosto de 2016.

O relatório desenvolvido indicou as áreas ocupadas com atividades agropecuárias tanto na planície, quanto no planalto, chamadas de antrópicas, e também as áreas naturais da região. Além disso foi possível identificar a quantidade de água e até mesmo os pontos que foram vítimas de queimadas.

Dados que devem auxiliar no planejamento da ocupação da região e na preservação do ecossistema, que inclui o Pantanal. “Queremos difundir esse material para que sirva de insumo para pesquisas na graduação e na pós-graduação e, também, queremos apresentá-lo ao poder público para auxiliar no planejamento das regiões e incentivar políticas de ocupação”, explicou o coordenador do projeto, Me. Fábio Ayres.

Também na segunda-feira (5), o resultado do mapeamento foi apresentado por Fábio no anfiteatro do bloco B do campus Tamandaré para alunos de Engenharia Civil, Engenharia Sanitária e Ambiental e Biologia. “Mais do que expor a pesquisa, quis apresentar aos acadêmicos o  Laboratório de Geoprocessamento, onde o trabalho foi realizado, e as diferentes ferramentas que ele oferece para os estudos”, comentou Fábio. No final do mês, haverá a apresentação dos gráficos para todos que atuam na comunidade tecnocientífica.