29 de março de 2024
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Fronteira

Polícia do Paraguai prende três comerciantes suspeitos de execução na fronteira

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A Polícia Nacional do Paraguai prendeu na manhã desta quarta-feira, três “comerciantes” suspeitos de terem participado do massacre que terminou com seis pessoas mortas e um bebê de 11 meses ferido durante a madrugada, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com o município sul-mato-grossense de Ponta Porã.

De acordo com o site paraguaio Frontera Seca News, eles foram abordados em via pública no bairro General Díaz, portando uma pistola com dois carregadores. As vítimas teriam sido baleadas por uma arma de calibre nove milímetros, supostamente uma pistola, e por fuzil.

Os homens, identificados como Aryel Vargas, Gregoryo Vargas e Osmar Cardoso, alegaram que seriam apenas comerciantes e que transitavam armados para se defenderem. Eles estavam em uma caminhonete Toyota Fortuner blindada e foram encaminhados para o Ministério Público, para esclarecimentos.

Conforme noticiado, as execuções aconteceram por volta da 00:30, quando as vítimas estavam sentadas na varanda de uma casa, ao todo cinco jovens e uma mulher com seu bebê no colo. Os pistoleiros chegaram a residência em um Jeep, de cor branca, armados com fuzil e pistolas.

Sem dizer nada abriram fogo contra todos que estavam em frente à casa. Morreram Diego Gustavo Cabrera de 24 anos, Sergio Cabrera Benitez de 20 anos, Alcides Alexis Ayala, de 26 anos; Pedro Valdez de 36 anos e Liz Cabrera Benitez de 16 anos. O bebê foi atingido de rapaz e levado para um hospital da cidade e não corre risco de morte, segundo o site Porã News.

Ao todo foram efetuados 58 disparos contra as vítimas, sendo Diego atingido por 11 tiros, Alcides dez disparos, Pedro Valdez foi atingido por 14 tiros, Liz por quatro disparos, Sérgio por dez tiros e Luciano por nove tiros.

A polícia investiga o caso e não descarta nenhuma linha de investigação, mas acredita-se que os pistoleiros teriam contas acertar com Diego e as outras vítimas morreram por estar ao lado dele.