O isolamento imposto pela pandemia do coronavírus levou grande parte dos brasileiros a buscarem meios de ocupar o tempo livre. Cozinhar, praticar Yoga e porque não aprender um novo idioma? Em todos estes casos a TV pode ser grande e eficaz aliada daqueles que buscam variar seus aprendizados na quarentena.
“É comum que os alunos que estão iniciando os estudos em uma nova língua peçam indicações de filmes e séries para treinar o idioma em casa, mas eu sempre digo para eles apenas ativarem o áudio original do que eles já conhecem, uma série favorita, por exemplo. Aprender a partir de algo que gostamos é muito mais fácil e proveitoso, e a TV se faz eficaz nesse quesito”, opinou a professora de inglês Laissa Teodoro que dá aulas particulares em Campo Grande.
De acordo com a professora, a própria Sky TV tem a opção de mudança de idiomas da programação, e uma programação variada para agradar muitos gostos, o que dá maior liberdade ao assinante que pode aprender um novo idioma a partir de sua programação favorita.
“O aluno pode unir seus momentos de lazer com o aprendizado do idioma, por exemplo, se ele gosta de cozinhar pode ser interessante assistir a episódios do Masterchef no idioma original. Ele aprende um novo idioma e uma nova receita a cada episódio...Se ele gostar então de natureza, há vários canais nessas TVs pagas que ofertam oportunidades de contato com o linguajar cotidiano...Penso que isso, de ouvir o comum não é só o primeiro passo, mas o mais importante ao aprender novos idiomas”, comentou Laissa.
A professora também dá alternativas àqueles que não fazem uso do aparelho de TV. “Você pode procurar por youtubers que são professores de inglês... ou streamming de filmes, ou mesmo de música. Isso ajuda muito no contato com a nova língua”, orientou.
Há ainda, segundo Laissa, a importância do contato com falantes nativos ou brasileiros fluentes no idioma, que pode ser obtido por meio de interações em grupos do Facebook ou Telegram. “É importante também, criar uma rotina que varie entre ouvir, escrever e falar”, pontuou.
Ela finaliza lembrando que a boa prática de pegar um livro é sempre uma ótima alternativa, que pode ser aliado desses novos meios que facilitam a hibridização do aprendizado.
