28 de março de 2024
Campo Grande 27ºC

Veterinário Francisco

Veterinário Francisco cobra informações sobre doação e incentivos dados a PetPax

A- A+

O vereador veterinário Francisco (PSB) está cobrando informações junto a Prefeitura de Campo Grande sobre um incentivo dado a empresa PETPAX CREMATORIUM LTDA-ME CNPJ/MF n. 14.532.299/0001-30 do Prodes (Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande). “A empresa ganhou um terreno da prefeitura para fazer um crematório de animais e que geraria vários empregos, no entanto, no local onde foi doado para ser feito o crematório nem cerca tem e pior virou um criatório do mosquito Aedes aegypti é o mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika”, alerta o parlamentar.

Diante desse fato, o parlamentar oficializou um pedido junto a Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia) solicitar informações atualizadas referente ao Processo Administrativo n. 101330/2011-11, de 11 de novembro de 2011, aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico – CODECON, conforme Deliberação n. 057/CODECON de 24/11/2011, que concedeu incentivos do PRODES, para a empresa PETPAX CREMATORIUM. Esse incentivo foi autorizado pela Lei n. 5.545 de 21 de Maio de 2015, e retificado pela Lei n. 5.892 de 9 de outubro de 2017, porém constatamos em visitas “in loco” que até a presente data não há nenhum sinal de que a empresa beneficiada iniciou pelo menos limpeza da área recebida.

Um crematório para pets seria um avanço das praticas ambientais corretas para Campo Grande. A empresa PetPax informou para a imprensa que no primeiro semestre de 2016 a capital morena já teria seu primeiro crematório de animais, no entanto, já estamos em 2019 e nada saiu do papel. A priori a empresa conseguiu um terreno para fazer o crematório na rua ministro Petrônio Portela esquina com a João Paulo I, parcelamento do Jardim Itamaracá, no bairro Rita Vieira e depois foi alterado para a Avenida Mario da Silveira Barbosa esquina com a Rua Padre João Delfino, no mesmo bairro.

Desde o ano 2000 os animais domésticos que vão à óbito são encaminhados para o Centro de Controle de Zoonoses ou recolhidos pela Solurb, concessionária responsável pelo serviço de coleta e destinação do lixo da Capital. Normalmente, os corpos dos pets são amontoados em um forno industrial e queimados junto com lixo hospitalar.